Resenha - Ninguém É De Ninguém


Resenha: Ninguém é de Ninguém

Já falei várias vezes sobre as histórias maravilhosas que Harold Robbins escreve, em como segura seus leitores e lhes revela surpresas e extravaza as emoções. O livro da vez é Ninguém É De Ninguém, e conta a história de um amor arrebatador entre uma moça e um homem casado, paralelamente e ainda assim, relacionadamente, traz o mundo dos negócios, como sempre.

Brad, casado e com dois filhos, uma menina de dezesseis anos e um garoto ingressando na faculdade, tem uma empresa de relações públicas, um ótimo escritório. Tudo corria bem, dentro da rotina, até ela aparecer. Elaine, sua doce Elaine, encantou-se de imediato pela moça que deveria ajudar na campanha contra a paralizia infantil. Sem conseguir tirar os olhos dela, não se deu conta de que a paixão arrebatadora começara ali, naquele instante.

Elaine, sobrinha do nada mais, nada menos, Matt Brady, um figurão poderoso dono de uma empresa enorme, magnata do aço. Em negócios com Brady, Brad é chamado pelo magnata para trabalhar em sua empresa e não aceita. Brady, acostumado a ter exatamente tudo o que quer, enfureceu-se, e começou a sua saga de destruição a empresa de Brad. Paralelamente, Brad torna-se infiel a esposa, alimentando sua paixão correspondida pela encatadora Elaine. 

Estamos tão acostumados a atribuir nossas atitudes em nome do amor que sentimos, mas não seria isso nada mais do que nosso puro egoísmo, fazendo o que queremos para o nosso único e bel prazer? Harold demonstra como amor e ódio, vida e morte, sucesso e fracasso podem andar lado a lado nessa roda vida, chamada Vida. Acha que a sua está estagnada a tempos demais? Pois venha embarcar nesta aventura sem igual dentro do mundo cruel dos negócios, da ternura e violência da paixão e da certeza dentro da incerteza do amor.  

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Sobre o Autor: Harold Robbins nasceu em 1916, na cidade de Nova Iorque. Aos vinte anos era milionário. Perdeu a sua fortuna na especulação do preço do açúcar antes do rebentar da Segunda Guerra Mundial.


Mais tarde, a sua fabulosamente bem sucedida carreira de romancista, com muitos dos seus livros adaptados para o cinema, torná-lo-ia mais uma vez incrivelmente rico. Durante muitos anos Robbins viveu a vida fantástica dos ricos e famosos; possuía um enorme iate e casas na Riviera Francesa e em Beverly Hills. Muitas vezes os seus romances refletiam as suas próprias experiências e eram povoados por personagens que ele havia conhecido. Morreu com oitenta e um anos, em Palm Springs, deixando a sua mulher, Jann e duas filhas, Caryn e Adreana.

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