Tudo corria bem, tudo ia no curso do rio, tudo, menos sua vida amorosa. Tudo se encaixava, momentos felizes que ela guardava em uma caixinha, seu bem mais precioso. E ainda sim, ainda sim, a menina chorava copiosamente, convulsivamente, abraçada em si mesmo, sentindo-se sozinha. Nunca haveria ninguém para preencher o vazio em seu peito, em sua vida. Talvez, para ela, não houvesse mesmo ninguém. É, não havia mesmo, ninguém para ela. Não havia, nunca haveria, como poderia?

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