Fanfic: Never Too Late



Fanfic: Never Too Late
Tv show: Once Upon A Time
Shipper: Swan Queen (Emma/Regina)
Sinopse: Nos contos de fadas, o bem sempre vence e o mal sempre perde. Mas na vida real, as pessoas são uma grande mistura dos dois lados, então nunca é tarde demais para ter o seu próprio final feliz.
Notas: Escrevi essa fanfic em inglês, e resolvi passar para o português, para que outras pessoas pudessem ler. Espero que gostem. Aqui está o primeiro capítulo.

Capítulo 1 

Eles eram felizes. Ela sabia disso, via isso.
       
Emma acordou no domingo de manhã com os raios de sol em seu rosto. Sentou-se na cama e olhou para o lado, estava vazio. Ela se levantou e viu um copo de café na mesa próxima a janela. Andou até lá, e quando olhou pra baixo, através do vidro limpo da janela, viu algo que a fez sorrir. Regina estava brincando com Henry, correndo atrás dele, em volta das macieiras. Ela podia ver um sorriso no rosto da Regina. Ela podia ver que Henry estava muito feliz brincando com sua mãe, quer dizer, com uma delas. Emma colocou um roupão por cima da roupa e desceu as escadas. Encontrou com Regina no hall, que pelo jeito estava muito animada. 

- Bom dia querida – ela disse beijando a loira.

- Bom dia, moça. Eu não achei que você pudesse acordar tão cedo em um domingo – ela respondeu, logo que Henry veio correndo e abraçou-se a sua cintura. 

- Ele queria aproveitar o sol. De qualquer forma, os finais de semana são os únicos dias em que ele pode ficar o tempo todo comigo – Regina sorriu, acariciando os cabelos negros dele.

- É verdade. Mamãe, nós poderíamos convidar a Mary Margaret para ir com a gente tomar sorvete? – ele perguntou esperançoso, olhando para Emma.

- Peça para sua mãe. Ela saberá o que é melhor pra você – Emma riu da própria piada, e continuou – Isto é pelos velhos tempos...

- Velhos tempos, hein? – Regina levantou uma sobrancelha com um olhar irônico. – Tudo bem, ela pode ir com a gente. – Henry a abraçou apertado, e logo subiu as escadas correndo, indo para o seu quarto. 

          As duas olharam enquanto ele desaparecia pelas escadas. Compartilharam um olhar de pura felicidade. Estavam as duas apaixonadas, uma pela outra. 


          Emma acordou assustada, olhando para os lados, tentando descobrir onde ela se encontrava. Estava na casa de Mary Margaret. Tudo não passara de um sonho, mas ela estava com medo do que aquele sonho poderia significar. Mas sonhos são apenas sonhos, certo? De maneira nenhuma aquilo poderia acontecer. Ela levantou no meio da noite, e foi para a cozinha. Pegou um copo de leite e voltou para o seu quarto, mas ela não conseguiu mais pegar no sono. Estava preocupada demais com o que sonhara. O sonho fora tão vívido que ela poderia senti-lo, quase como se fosse realidade, mas não era. Fora somente um sonho. 
A cafeteria estava quase vazia, não fosse por algumas pessoas. Ela pediu uma xícara de café para a atendente. Enquanto estava lá esperando pelo pedido, Henry apareceu, correndo em sua direção. 

- Hey! Eu preciso falar com você! – ele parou ao seu lado, parecendo animado.

- Oi! O que é tão importante assim? – Emma olhou para ele, forçando um sorriso, mas ainda pensando no seu sonho. 

- Doutor Hooper! Ele está começando a lembrar! O David também lembra, e agora o Doutor Hooper!

- Calma aí, criança, do que ele está começando a se lembrar? – ela ainda estava um pouco confusa.

- Da maldição! Da vida que eles tinham antes da maldição. Está tudo mudando! – ele sorriu.

- Ah sim. Isso é muito bom. Talvez as coisas estejam realmente mudando. Acha que alguém mais também lembrou? – perguntou baixinho, para que somente ele ouvisse.

- Não sei... Talvez o xerife Graham... – ele ponderou. 

- Bem, vou ver se descubro alguma coisa – ela sorriu, apertando sua mão. – Agora, vá para escola, ou chegará atrasado. 

- Obrigado! – ele gritou rindo, passando pela porta de entrada. 

 Sozinha novamente, bebendo seu café, ela pensava que talvez tudo aquilo não passasse de uma grande brincadeira. Como poderia existir uma maldição tão ruim e estranha como aquela? E como aquele menino poderia saber da existência de tal coisa? Havia tantas coisas que ele não sabia sobre a vida, sobre as pessoas... Henry vivia dentro de uma bolha da vida perfeita, e não sabia nada sobre a vida real, onde o seu único prazer é tentar estar são e salvo ao final do dia. 

- Isso foi uma boa coisa – ela ouviu uma voz à sua volta.

Virou-se no banco, e viu Mr. Gold sentado ao balcão, com um copo de chocolate quente à sua frente. Ele lançou um olhar para a porta, por onde Henry tinha acabado de passar, e então voltou à atenção para ela. 

- Você está alimentando a fantasia dele. É bom manter a mágica com as crianças – ele sempre pareceu enigmático para ela, e daquela vez não era diferente.

- Ah é, isso é verdade. Eu realmente gosto daquele menino, mas ás vezes é difícil acreditar em alguma coisa... – ela tentava achar as palavras certas para dizer, mas não precisou, pois ele completou para ela:

- Maluca. Você está certa. Mas ás vezes, ás vezes as coisas mais malucas são as mais verdadeiras – ele sorriu, e ela subitamente se lembrou do sonho. Ele era algum tipo de mágico, bruxo, ou qualquer coisa do gênero? Não, ele não poderia adivinhar seus pensamentos. – Você sabia Miss Swan, que sonhos são apenas memórias de vidas passadas, e ás vezes, de vidas futuras?

 Agora ela estava mesmo assustada. Sua boca abriu algumas vezes, mas ela não disse nada. Ele apenas sorriu, e depois saiu do estabelecimento. Definitivamente ele sabia de alguma coisa. Se ele estava envolvido com a maldição? É claro que estava. Ela apenas não sabia como ou por que, mas ela precisava descobrir. Tomou rapidamente o resto do café que já esfriava, e também saiu. 

 Emma andava pelas ruas com um único pensamento em sua mente: ela precisava saber o que estava acontecendo. Havia duas pessoas que com certeza sabiam de alguma coisa: Mr. Gold e a Regina. Ela não era tão louca para tentar invadir a loja dele, então só sobrava uma alternativa: O escritório da Regina. No fundo, ela sabia que aquilo não passava de uma desculpa para provocar Regina. 

 Cruzou a rua e andou mais dois quarteirões, parando bem em frente da casa da Regina. Ela tentou a maçaneta, a porta estava trancada. Olhou pelas janelas, estavam todas fechadas. Ótimo! Regina não estava em casa. Ela ainda tinha algumas habilidades que aprendera no seu antigo emprego, então ela rapidamente abriu a porta com um clipe de cabelo. A casa estava em silêncio, mas ainda assim, ela tentou não fazer nenhum tipo de barulho. Ela tentou a maçaneta da porta do escritório da Regina, estava destrancado. Estranho, mas tudo bem. Ela entrou no lugar procurando por alguma coisa importante. A escrivaninha estava cheia de papeis e havia uma prateleira cheia de livros à direita. 

 Contas, comunicados, partes de documentos... Ela acabou fazendo uma bagunça em cima da mesa. Abriu a primeira gaveta, encontrando alguns pedaços de papeis e uma algema. Pegou a algema nas mãos, com um olhar surpreso no rosto. 

- Quem diria que a Senhora Prefeita gosta de algumas coisas BDSM como algemas... – ela sorriu divertida, com um toque malicioso no olhar.

- Do que eu gosto, senhorita Swan? – ela ouviu uma voz baixa e perigosa muito próxima a si. 

 Emma pulou para trás com um olhar assustado. Ela abriu a boca algumas vezes, enquanto Regina fuzilava-a com o olhar. Agora ela estava totalmente ferrada. 

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