Veja...

Veja bem, meu bem,
Eu estou escrevendo de novo,
E você não é a causa dos meus versos.

Não, não serei hipócrita,
Ainda és a força das linhas profundas,
Mas não és essencial.

O sol está chegando, eu preciso ir,
Sei me cuidar, não deixarei me cegar,
Mas também já não me jogo na escuridão.

Veja bem, meu bem,
Agradeço os fantasmas e as dores,
Mas por enquanto não preciso mais.

Deixa-me aproveitar esses versos leves,
Deixa-me rir com gosto e me aproveitar na primavera-verão.
Amanhã é outro dia e seja o que Deus quiser.

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