Poema - Soulmates (swan queen)


Os dias viraram noites diante de meus olhos
E as madrugadas duras e frias, intermináveis.
Meus olhos buscam os seus em um pedido mudo,
Suplicando por um pouco mais da sua atenção.

De espada em punho, eu deveria vencer sobre as trevas,
Mas quando a noite cai, arrasto-me de joelhos aos seus pés.
Queixo erguido, em pose de princesa eu deveria me portar,
Mas é de cabeça baixa que quero ao seu lado me postar.

Não pretendia assim me apaixonar, tão fácil me deixar levar,
Como poderia resistir, com seus olhos a me seguir, aonde quer que eu vá?
Tentei lutar, e ao seu amor não me prostrar,
Fingindo ser pura fantasia, doce melodia, sua voz que me iludia.

De braços em braços andei, de xerife a pirata eu tentei,
Mas nenhum deles conseguiu me tirar o ar como os seus beijos.
Seus beijos, seus toques, seus olhares, que me despem a alma,
Não consigo mais resistir, pois em você viciada já estou.

Minha rainha, provei do teu fruto proibido, inebriante sentido,
Deixei que tivesse meu coração em suas mãos, doce castigo.
Já não temo meu destino, minha maldição ou sua redenção,
Afogando-me em seus olhos escuros, eterna submissão. 

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