SQ Oneshot - Redemption



Swan Queen

Oneshot criada baseada no desafio:
Desafio proposto: Cena bem hot e DESCRITIVA Swan Queen, com os seguintes elementos: 
- banheiro, na banheira com espuma e champanhe para comemorar algo. 
- uma peripécia do gênero pelo meio, constrangedora - ex: Henry batendo a porta, um telefonema da mãe, etc. ps: estou pensando seriamente em transformar em uma fanfic longa, mas por enquanto fica como oneshot :D A dedicada a quem pediu o desafio, Tânia, espero que goste!

           A Rainha estava de volta. Ninguém mais tinha dúvidas disso. Regina recuperara seu poder, sua glória, e o respeito que todos tinham por ela. É claro que havia conseguido tudo isso com um pouco da ajuda de sua querida mãe, Cora, que estava sempre por perto para lhe lembrar dos seus deveres. Lembrar-lhe de como deveria se portar, e o que deveria fazer. Afinal, ninguém mais se importava com ela, a não ser sua doce e atenciosa mãe. Quão irônica era sua vida? Seu destino? Tentou correr dele sua vida inteira, jurando que nunca seria igual à Cora, para no fim, cometer os mesmos erros. Chegara a hora de aceitar seu destino e desfrutar do seu reinado.

            Em sua mansão, Regina estava de volta com o guarda-roupa cheio de vestidos, corpetes e calças de couro. Claro que seus terninhos ainda permaneciam guardados, mas o estilo Rainha Má lhe caía bem melhor. Infelizmente, Henry já não morava mais naquela casa. Ainda estava maravilhado demais com seus amáveis avós, e o seu novo pai. Apesar de temer que ele não a quisesse mais, Cora a havia acalmado, prometendo-lhe que em breve teria seu filho somente para si. E como ela faria isso? Regina sinceramente não mais se importava.


            Muitos já passaram pela sua nova cama, testando os lençóis negros, e caindo nas graças da Rainha, mas ela não se sentia satisfeita com nenhum deles. Estava à procura de um novo pet, como ela gostava de chamar. Graham fora-lhe útil durante muito tempo, e após viver em Storybrooke, essa parte da sua vida havia ficada adormecida por bastante tempo, mas agora que voltara, Regina estava sedenta para satisfazer seus instintos mais primitivos. Nenhum dos que se ofereceram eram o bastante para saciar seu apetite, ou chamar-lhe a atenção. Sentia-se constantemente entediada, e a frustração só crescia em forma de desespero.

            É claro que havia ainda uma esperança. Um pretendente que havia captado seus olhos e sua libido há muito, mas que sentimentos mundanos não permitiram que completasse seus objetivos. Agora que ambos os mundos haviam colidido, não havia mais nada que a impedisse de conquistar o seu prêmio. Desejava tocar o corpo esguio, saciar sua sede nos lábios comprimidos, e mergulhar nas promessas que aqueles olhos verdes lhe faziam.

- Ligue para ela. Se você disser as palavras certas, ela virá. – a voz de sua mãe soou-lhe ao ouvido.

- Por que ela viria? Não acreditaria em mim.

- Confie em mim, Darling. Ela virá, se você assim o quiser. – Cora tocou no ombro da filha, os lábios carmim abertos em um sorriso.

            Regina concordou com um meneio de cabeça. Sua mãe sabia o que era melhor. No fundo, sabia que ambas seguiam pelo mesmo caminho, mas com objetivos diferentes. Cora queria que a filha conquistasse a salvadora, para destruí-la no fim, levando os Charmings à ruína. Regina queria desesperadamente atirar-se no abismo de emoções que sentia por Emma. Não eram tolas. Os objetivos de cada uma não passavam despercebidos à outra, mas fingiam que estes não existiam.

            Então, naquela noite, Regina vestiu o hobby de seda preto, colocando-o sem ter nada por baixo. Serviu-se de uma taça de vinho, e pegou o telefone.

- Emma? – a voz de Regina era um sussurro morno.

- Regina?É você?  – do outro lado, a voz soou incrédula.

- O que acha? – um riso sarcástico. – Tenho algo a lhe propor.

- O que você quer? Como tem a coragem de...

- Escute! – ela interrompeu. – Pois não vou falar duas vezes. – com o silêncio do outro lado, ela continuou:

- Convido-a a vir até minha casa, desfrutar de uma maravilhosa noite regada a vinho e diversões.

- O quê? Você enlouqueceu? Por que eu iria gostar de... – novamente a risada de Regina interrompeu o que ela dizia.

- Acha que sou tola, Emma? Não sabe que eu vejo o modo como me olha? Não acha que percebo o desejo que há em seus olhos? Uma noite, é o que lhe proponho. Sem ninguém saber, sem laços de qualquer forma, sem ligações no outro dia.

- Eu... Não sei... Não deveríamos... – Emma gaguejava do outro lado.

- Se em quinze minutos, você não estiver a minha porta, esqueça esse telefona, e qualquer outra chance de uma noite comigo.

            Regina desligou o telefone, e esperou. Não mais que dez minutos depois, batidas rápidas na porta indicava a impaciência do visitante. Levantou-se do sofá, indo abrir a porta. Os olhos verdes se arregalaram ao constatar os trajes da anfitriã, e a boca abriu-se em surpresa. A morena sorriu, observando em como Emma era previsível. Camiseta regata branca, calça jeans, as botas sem salto... Tão barato, mas ao mesmo tempo tão... Sensual.

- Regina? Eu... É... Não achei que fosse...

- Sério? – ela riu. – Vem. – era uma ordem.

            Puxou Emma para dentro de casa, trancando a porta atrás de si. Entrou na cozinha, pegou uma garrafa de champanhe, e sem uma palavra, guiou a loira escada à cima, até o seu banheiro privativo. Ao entrarem no banheiro, Regina encostou a porta, finalmente olhando para a sua convidada. Ela parecia confusa, olhando para a banheira grande cheia de água e espuma, e quando seus olhos verdes se voltaram para a anfitriã, não podia acreditar em sua sorte. O tecido de seda escorregara até o chão, deixando Regina nua. Sua pele oliva exposta, seu cabelo negro caindo-lhe por sobre os olhos, o sorriso escarlate sugerindo suas segundas e terceiras intenções.

            Naquele momento, Emma não pode mais conter os sentimentos que guardara dentro de si por tanto tempo, não com Regina ali, pronta para ela. Seus olhos faiscaram, e quando Regina movimentou-se até a banheira, entrando lentamente na água, ela sabia que já era hora de se mexer. Tirou rapidamente as botas, as meias, o jeans e por último a camiseta que usava, restando somente o top e a calcinha. Entrou na banheira, sentindo a água quente molhando o seu corpo.

            Regina abriu a garrafa de champanhe, derramando um pouco nas taças que trouxera, e entregou uma à Emma.

- Um brinde, a uma noite inesquecível como essa. – Regina sorriu, e ambas levantaram suas taças, fazendo um brinde, e depois virando o líquido borbulhante na boca.

            Emma abriu a boca para dizer algo, mas Regina não deixou. Aproximou-se, ficando de joelhos na banheira, deixando que seus seios médios aparecessem por cima da água. A loira olhou-os, faminta, mas os olhos escuros da Rainha lhe chamaram a atenção novamente, tão próximos estavam. O primeiro beijo foi depositado nos lábios comprimidos de Emma. Pela primeira vez sentindo o gosto tão desejado, tão esperado. Seria clichê se os lábios da Rainha tivessem o gosto de maçãs? Ou seria o resquício de champanhe que ela sentiu? Na verdade, isso era um mero detalhe naquele momento.

            De repente, um barulho rasgou o silêncio que havia no banheiro. O celular de Emma tocava no último volume, perdido no bolo da calça jeans em algum lugar no chão do banheiro. Assustadas, elas se soltaram, e Emma levantou correndo para atender ao telefone. Agarrou o aparelho, ainda com o coração quase saindo pela boca, e o atendeu:

- Alô!!

- Filha? Onde você está? O que houve?

- Ahn... Estou no escritório, mãe.

- A essa hora?

- É! Me ligaram dizendo que tinha alguns arruaceiros ali perto, fazendo baderna, e eu tive que vir verificar.

- Hum... Sei...

- Chegarei mais tarde, não me espere. – e desligou o telefone.

            Emma jogou o telefone no chão, dessa vez tendo o cuidado de desligá-lo. Quando olhou para banheira, Regina ria, divertida. Ela estava vermelha como um pimentão, não sabia onde enfiar a cara! Não era mais criança pra receber um telefone daquele, num momento como aquele! E agora?

- É... Desculpa por isso... Eu...

- Entendo. – Regina riu. – Ela só estava preocupada com o bebê dela. – Emma fechou a cara rapidamente, fazendo com que Regina risse ainda mais. – Que é isso, não precisa ficar brava! Vem, não vamos deixar que um telefonema estrague o clima.

            Emma relutou um pouco, mas após alguns momentos, voltou para dentro da banheira. Regina voltou a beijá-la, deixando-a sem fôlego, para que a loira não pensasse em mais nada a não ser no momento. Aos poucos, Emma começou a relaxar, desfrutando novamente da companhia de Regina. A morena mordiscou seu lábio inferior, logo depois do beijo. Então, seus lábios desceram pelo pescoço da loira, beijando-a, enquanto lentamente sua mão descia pelo seu corpo, indo parar em cima da calcinha completamente molhada. Massageou com os dedos o local, extraindo gemidos roucos da loira. Calou-a com um beijo apressado, intenso, enquanto seus dedos brincavam nas laterais da calcinha. Sussurrou nos ouvidos dela:

- Geralmente, eu somente recebo, mas hoje eu preciso lhe tocar, lhe fazer sentir, gemer... – os olhos da loira fecharam-se, e os seus lábios soltaram um gemido mais alto.

            Os dedos de Regina finalmente ultrapassaram as barreiras do tecido, adentrando no interior quente e totalmente receptivo de Emma. Enquanto o dedão estimulava o clitóris, dois dedos se movimentavam dentro dela, para frente e para trás, alternando o ritmo do movimento. Seus olhos cravados em cada expressão no rosto da mais nova. Até que ela estava gostando de saber como era proporcionar prazer. 

            Regina rapidamente baixou o sutiã que Emma usava, descendo os lábios para o colo, roçando-os levemente nos bicos dos seios, que tocavam a água. A língua fez o contorno dos bicos, depois os mordiscou de leve, enquanto aumentava a velocidade dos dedos dentro da loira, que já não pode mais segurar os gemidos. E chegando ao seu ápice, gemeu alto, sentindo seu corpo todo tremer, liberando seu líquido. Os dedos molhados da morena emergiram, e ela os lambeu, um a um, tendo os olhos da loira cravados na cena.

            Dando um beijo rápido em Emma, ela se afastou, sentando-se na outra beirada da banheira, abrindo as pernas torneadas, e desafiando a loira a ir até ela. Emma já estava há tempo demais na espera, precisava provar da Rainha, saber o seu gosto, a sua textura... Aproximou-se, com a água a mover-se ao seu redor. Sorrindo, mordiscou as coxas da morena, primeiro a esquerda, depois a direita. Olhou diretamente nos olhos marrons, que lhe deram a permissão que tanto precisava.

            Mergulhou no sexo molhado de Regina, sentindo pela primeira vez o gosto viciante dela. Descobriu, naquele momento, o porquê de todos se renderem à Rainha. Ninguém podia resistir a ela, ao seu charme, ao seu toque, ao seu gosto... Explorou seu sexo, lambendo o clitóris em movimentos circulares, descobrindo quais as áreas que faziam a morena gemer mais alto, se contorcer. Conforme a chupava, sugava, as mãos de Regina se agarraram nos cachos loiros dos seus cabelos, puxando-os com força, garantindo que ela não sairia dali tão cedo.

            Era como se sua vida dependesse daquilo. Precisava mais e mais daquela mulher; sugava-a, beijava, mordia, chupava, tentando extrair toda sua força, toda sua essência, todo o seu néctar. Nunca havia experimentado aquilo com nenhuma outra pessoa, seja homem ou mulher. Regina contorcia-se, em êxtase, sentindo que não demoraria muito a explodir de prazer. E quando finalmente atingiu o ápice, todo seu corpo se convulsionou para frente, ainda agarrada aos cabelos de Emma, e o grito saiu de sua boca, anunciando o melhor orgasmo que já teve em sua vida. Seu néctar escorria, enquanto Emma a limpava, lambia, e saboreava cada gota.

            Regina a olhou, e os seus olhos brilhavam. Incrível! Os olhos verdes eram a total submissão a sua Rainha. Sabia que Emma precisava dela como precisava de ar. E o mais irônico, era que dessa vez a Rainha sucumbia aos encantos da salvadora. Inclinou-se para frente, capturando os lábios rosados de Emma nos seus, em um beijo intenso e apaixonado, sentindo o próprio gosto naqueles lábios. Entrou novamente na água agora morna da banheira, sentindo-se estremecer, ainda com o corpo sensível. Novamente deixou-se levar nos toques da loira, beijando-a e mordiscando seu ombro. 

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