Para Sempre A Nossa Lei



Agora ela está totalmente em meu poder, à mercê dos meus desejos, totalmente submissa às minhas vontades. Deitada na cama por baixo, comigo sentada em sua barriga, segurando seus braços com força ao lado da cabeça, ela não consegue se mexer direito. Lágrimas escorrem pelo seu rosto enquanto um sorriso nasce em meus lábios.

- Você não queria chamar a minha atenção? Pois agora conseguiu. – eu disse sorrindo passando a língua vagarosamente em seu pescoço. Senti-a estremecer sob meu corpo.


- Eu queria, mas não dessa maneira. – ela sussurrou, podia sentir que temia os meus gestos, o que eu poderia fazer ou dizer.

- Não queria que eu te beijasse? – meus lábios rapidamente juntaram-se aos dela, beijando-a e sugando-lhe a boca, mordendo-a, chegando a cortar o lábio inferior.

- Eu queria, mas... – ela parecia estar triste, mas isso não me afetava, ao contrário, me deixava mais excitada.

- Não queria dormir comigo, estar comigo? – uma das minhas mãos soltou seus braços e foi de encontro entre suas pernas, apertando seu sexo por cima da calcinha.

- Não queria que eu te tocasse? Proporcionasse-lhe prazer?

Eu voltei a dizer introduzindo um de meus dedos dentro da sua calcinha, sentindo como ela estava molhada. Senti-a estremecer com o meu toque e um pequeno gemido sair de sua boca.

- Não queria que eu te beijasse inteira, sentindo cada pedacinho de seu corpo?

Voltei a perguntar beijando-lhe o pescoço e com a outra mão arranhando-lhe a perna. Mais um gemido saído de sua boca.

- Por favor, eu...

 Ela ia dizer alguma coisa, mas não conseguiu, ela soltou um gemido quando sentiu minha boca em seu seio, lambendo-lhe, beijando-a, mordiscando-a e sugando-a.

- Então, estou aqui, e agora eu te sugo, te beijo, te como... – meus dedos começaram a movimentarem-se dentro dela variando a intensidade, mais rápido ou mais lento, enquanto meus lábios desciam de seus seios para sua barriga.

Beijei-lhe e mordi-lhe, arranhando-lhe com força, deixando-a toda vermelha, saciando minha vontade por aquele corpo. Enquanto eu a beijava ouvia algumas palavras desconexas que ela dizia, mas eu não conseguia entender, eram confusas e sem sentido nenhum. Suas unhas arranhavam minhas costas enquanto ela ainda estremecia e suspirava sob o meu corpo.


- Eu te quero e agora eu vou te ter por inteira.

Arranquei-lhe a calcinha e desci minha boca até o seu sexo, encaixando-me ali, com as mãos segurando-lhe os quadris e lentamente encostei minha língua, sentindo seu cheiro, seu gosto adocicado e a textura de seu íntimo.

Introduzi a língua mais para dentro e pude ouvir ela soltar um gemido mais forte. Comecei a lambê-la e a chupá-la, saciando a vontade que eu tinha de experimentar seu gosto, de beber da sua fonte. Cada vez mais fundo cada vez mais intenso até sentir seu gozo sobre minha boca, até senti-la estremecer e depois desfalecer em meus braços.

Tomei todo o seu néctar, e naquele momento eu soube que estava viciada nele, no seu cheiro, no seu gosto. Viciada em seu corpo.

Mas isso não me impedia de parar de ser cruel.

- Pronto, já consegui o que queria. Já serviu para o propósito de me satisfazer, aliás, é só para isso que você serve.

Vi aquela menina na minha frente desabar em lágrimas, seus olhos refletiram mágoa e dor profunda, e tudo por minha culpa. E o mais estranho foi que ela nada disse, depois disso.

 Não explodiu, não ficou com raiva nem tentou me atingir com força física, muito menos com palavras. Ficou ali, quieta, chorando enquanto me olhava, e foi naquela hora que eu senti todas as minhas barreiras caírem por terra. Era como se ela pudesse me enxergar por dentro, me conhecer, saber dos meus pontos fracos. Atingir-me.

- Vamos! Diga alguma coisa, por que você fica aí parada só me olhando? – eu não agüentei e perguntei, morrendo de ódio daquela garota dos olhos verdes.

- Por que eu te amo. – ela disse isso tão singelamente, que eu não pude agüentar.

Lágrimas desceram instantaneamente por meus olhos marrons, era impossível continuar a odiá-la depois disso. Agora sim ela tinha conseguido me atingir, bem forte e bem fundo, o remorso começou a me corroer por dentro.

Por um momento fiquei sem saber o que fazer, depois corri até a cama e abracei-a, sentado-me ao seu lado, ainda abraçada. Então eu chorei, chorei como nunca havia chorado antes, de soluçar.

Ela passava as mãos em meus cabelos morenos e me confortava. Sentia raiva, eu que a havia machucado e ela que me consolava e cuidava de mim.

- Porque você faz isso? Eu não presto, você consegue alguém melhor, melhor do que eu. Só vou te machucar com meu humor inconstante. – eu disse entre soluços e lágrimas.

- Porque eu te amo. Para mim, não há ninguém melhor do que você, você é única e a mais importante para mim. Quero estar contigo quando estiver feliz e triste, eu sei que essa sua raiva e esse seu desejo insano de machucar-me são apenas os muros que você ergueu para não me deixar ultrapassar. Mas a falha está que eu posso ultrapassar qualquer barreira que você erguer.

Foi impossível conter as lágrimas que voltaram a surgir de meus olhos. Eu não merecia o que essa garota fazia por mim.

- E se eu disser que apesar de tudo, eu te amo, te amo mais que tudo? Você acreditaria em mim? – eu perguntei olhando-a diretamente nas íris verdes.

- Sim, acredito cegamente em você.

Abracei-a beijando seu rosto enquanto pedia desculpa por tudo, por machucá-la. Beijei cada parte do seu corpo desculpando-me por ter machucado a única coisa que importava para mim.

- Promete que você nunca vai me deixar? – eu perguntei, enquanto beijava seus lábios e
acariciava seus cabelos vermelhos.

- Eu prometo meu amor. – dos seus olhos desceram lágrimas que eu beijei, secando seu rosto. E assim seria nossa vida, de amor e ódio, para sempre a nossa lei.

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