Fanfic: Stripped - Parte 03

Esse capítulo contém cenas de sexo, e finalmente Kate sendo passiva lol
Tem uma aparição da Callie, e dedico isso à Tânia, pois queria que a Callie aparecesse um pouquinho nessa fic, então aqui está! Agradeço demais aos comentários, eles me fazem continuar escrevendo essa história louca e divertida! Muito obrigada :D
Divirtam-se, assim como eu me divirto escrevendo, e continuem comentando!


Parte 03

         Olhei para ela, vendo toda aquela ironia estampada no rosto, aquela sensação de ter sido vencedora... Decidi que não ia deixar que aquilo ficasse assim. Estava na hora de ela experimentar meus truques. Virei-a, deitando-a de costas no colchão. Beijei-a uma vez mais, sorrindo, enquanto subia em cima dela. Encaixei-me em seu corpo esbelto, colocando minha coxa entre suas pernas. Mordisquei seu queixo, e comecei a friccionar meu corpo no dela, deixando criar um atrito entre minha perna e seu sexo. Ela começou a gemer baixinho, enquanto eu sussurrava na orelha dela:

— Você é linda... – lambi o lóbulo de sua orelha. — Incrivelmente linda... – desci os lábios para o seu pescoço, dando pequenas mordidinhas nele, sentindo seu corpo se arrepiar.

            Ela gemia em resposta, baixinho, de olhos fechados, enquanto arranhava minhas costas. Eu estava um pouco insegura sobre o que fazer exatamente, mas eu tinha uma vantagem: seu corpo era igual ao meu, e eu conhecia meu corpo, por isso tinha uma noção do que poderia lhe dar prazer. E outra, eu era uma ótima observadora. Quando percebi que seu corpo estava se acostumando ao meu corpo, parei os movimentos, levantando-me um pouco, afastando minha perna dela. Ouvi-a resmungando, ainda de olhos fechados, levantando o quadril para conseguir de volta o contato, mas sem sucesso. Finalmente ela abriu os olhos, e eu vi o desejo e a vontade estampados nas íris verdes.

— Não para... – ela sussurrou. Desci a perna reestabelecendo o contato e ela gemeu em resposta. Pressionei minha coxa contra seu sexo mais intensamente, e então desci meus lábios até seus seios. Beijei-os, suguei os bicos rijos, lambi-os e os saboreei, observando cada mudança de expressão em seu rosto.

            Depois, desci um pouco mais, apreciando sua barriga, deixando uma trilha de saliva pelo seu corpo, dando pequenos beijos. Ela sorria de olhos fechados. E eu sorria de volta, somente pensando em como ela podia ser tão bonita. Encaixei-me entre suas pernas, nervosa, esperando que ela realmente gostasse daquilo, assim como eu gostei. Comecei a retirar sua calcinha, e ela olhou rapidamente para mim, sorrindo de canto. Quando a retirei, percebi uma tatuagem pequena no quadril; eram duas cerejas. Sorri, beijando sua tatuagem de leve, fazendo-a arrepiar.

— Fecha os olhos... – eu disse. Ela incrivelmente obedeceu. Fechou os olhos e esperou.

            Mordisquei a parte interna de sua coxa direita, depois a esquerda, dando vários beijos no local. Quando finalmente aproximei-me de seu sexo, senti-a se arrepiar em antecipação. Comecei beijando-a, e então a lambendo, sentindo o gosto que ela tinha, a textura, e qual o local que ela mais se arrepiava. Assistia as expressões em seu rosto mudando, maravilhada. Concentrei-me em ir primeiro devagar, para depois intensificar, assim como ela tinha feito, mas adicionei alguns movimentos circulares. Ouvi seus gemidos, e ela colocou suas mãos em meus cabelos, puxando-os levemente, pressionando minha cabeça contra seu sexo. Nesse momento, intensifiquei meus movimentos, percebendo que ela começava a se contorcer. Eu estava maravilhada com o poder de dar prazer à outra pessoa, principalmente com o fato dessa pessoa ser ela. Tínhamos passado um tempo juntas, provocando-nos, conversando, e minha vontade de saciá-la só tinha crescido.

            Ansiosa, sedenta, fechei os olhos, segurando em suas pernas, e concentrei-me novamente, lambendo-a e chupando-a. Comecei a senti-la tremer, estremecer, conforme eu a sugava mais e mais. Suas mãos apertavam minha cabeça, e aquilo só me fazia querer continuar. Então, abri os olhos rapidamente, vendo seu corpo arquear para frente, com a cabeça pendendo para trás, enquanto ela soltava um grito de êxtase, e seu corpo tremia inteiro. Eu nunca havia presenciado tal ato tão incrível em toda a minha vida. Eu sorri, enquanto ela ofegava, deitando seu corpo novamente no colchão. Lambi seu clitóris, que estava sensível, observando seu corpo estremecer a cada toque.

Escalei seu corpo, depositando um beijo em seus lábios, e ao olhar em seus olhos, pude ver a satisfação e a alegria estampadas neles. Não dei tempo para que ela dissesse alguma coisa. Virei-a de costas, deitando-me quase que em cima dela, meio de lado, e coloquei minha mão por baixo de seu corpo, de encontro ao seu sexo molhado. Ela soltou um gemido quando a toquei.

— Addie... – ela gemeu.

            Mordisquei o lóbulo da sua orelha, enquanto introduzia dois dedos dentro dela, sentindo-a pulsar em resposta. Comecei movimentos de vai e vem, enquanto mordia o seu ombro. Massageei o clitóris, ouvindo-a gemer novamente. Continuei até sentir seu corpo tremer embaixo do meu, novamente explodindo em um orgasmo. Ela ofegava, cansada, tentando recuperar o fôlego. Afastei seus cabelos, sorrindo, dando um beijo em seu rosto suado. Ela sorriu em resposta, então disse:

— Uau... – rimos juntas. Fechei os olhos e adormeci.

            Quando acordei, alguns raios de sol conseguiam driblar as cortinas da janela, iluminando parte dos cabelos de Kate. Olhei-a, ela dormia tranquilamente. Suspirei, involuntariamente, e soube, naquele momento, que estava apaixonada. Era tão louco... Tão insano... Como eu podia me apaixonar tão rápido assim? Por alguém que eu mal conhecia? Não podia estar certo... Então ela se mexeu na cama, acordando, e me brindou com um sorriso largo nos lábios macios.

— Bom dia... – eu disse.

— Bom dia. – ela respondeu, se aninhando contra meu colo, suspirando. — Dormiu bem?

— Sim, e você?

— Uma das minhas melhores noites... – riu. De repente se sentou na cama, assustada.

— O que foi? – perguntei, sentando-me também. Ela pegou o celular que estava dentro da bolsa e olhou as horas, dizendo:

— Se eu não for agora, vou perder o horário para ir para a delegacia. Ainda tenho que passar em casa... – ela se levantou, pegando as roupas pelo chão, começando a se trocar.

— Ah... Não podemos tomar café? – perguntei, sentando-me na cama. Ela colocou o vestido e olhou pra mim.

— Tudo bem, só porque eu amo café! – ela sorriu e se aproximou de mim, dando um selinho em meus lábios.
           
            Eu me levantei também e me troquei rapidamente, colocando uma saia até os joelhos e uma blusa sem mangas, verde clara. Calcei meus saltos e penteei o cabelo; Kate já estava pronta, esperando-me. Pegamos o elevador e descemos. Andamos duas quadras até uma cafeteria que havia na esquina. Pedimos dois cafés, e reparei que o dela era com leite de baunilha e sem açúcar. Sentamos em uma das mesas perto do balcão. Todo mundo olhava para ela quando entrava no café, e eu comecei a rir.

— O que foi? – ela perguntou, tomando um gole da bebida.

— Você está sendo o centro das atenções... – comentei.

— Devem estar achando que eu acabei de sair da noitada. – ela riu.

— O que não é de todo mentira... – ri também.

— Bem, tenho que ir, senão vou chegar realmente atrasada. – ela disse, acabando o café e se levantando.

— Tudo bem. – levantei-me também. — Você gostaria... – eu não sabia se devia ou não chamá-la de novo pra sair. Ela levantou uma sobrancelha, esperando que eu terminasse. — Não sei, podíamos almoçar, ou algo assim...

— Claro! – ela respondeu. — Anota seu número, e quando eu tiver um tempo no trabalho, eu ligo. – anotei o número do meu celular em um pedaço de papel e entreguei para ela. Ela pegou o celular e deu um toque no meu, fazendo assim com que seu número ficasse gravado no aparelho.

— Bom, então até. – abraçamo-nos, sorrindo.

            Ela se afastou, saindo do café, e eu voltei a me sentar, vendo-a ir embora. Eu tinha um sorriso nos lábios. Que loucura eu tinha feito? Não, não estava arrependida, de maneira nenhuma. Mas que era loucura, era. Pedi mais um café e peguei meu celular. Salvei o número dela e então procurei nos contatos outro número. Eu precisava falar com alguém, comentar sobre o que havia acontecido, e eu sabia exatamente para quem ligar. O telefone chamou algumas vezes, e então ela atendeu:

— Addison?

— Por que essa surpresa toda, Callie? – ri.

— Você some e ainda pergunta por que a surpresa? Onde você tá? Não vai me dizer que é em Seattle!

— Não, não é Seattle. Estou em Nova Iorque. Pode falar agora?

Claro! Está uma correria aqui no hospital, como sempre, mas tenho algum tempo antes do próximo paciente. Está fazendo o quê aí?

— Eu precisava me afastar de tudo um pouco, e resolvi vir passar o fim de semana aqui. A razão pela qual liguei é... – e agora? Como dizer isso para ela? — Bem... Eu tenho algo pra te contar, sobre o que aconteceu ontem...

Opa, já estou vendo que saiu com alguém! Conte! O que você aprontou?

— Eu fui a um bar tomar alguma coisa. Conheci uma moça e começamos a conversar e... Eu a levei para o meu hotel. — disse de uma vez.

— Ta brincando? – ela começou a rir do outro lado da linha. — E daí? – não, ela ainda não tinha entendido.

— Eu dormi com ela, Callie. – mordisquei meu próprio lábio, ansiosa.

— O quê? Você? – ela começou uma crise de riso, o que me fez rir de nervoso. — Ai ai, okay Addie, pode parar de graça, a piada foi boa, mas conta a verdade. – eu continuei em silêncio, e aí seu tom de voz mudou, descendo um pouco. — Então... Você dormiu mesmo com uma mulher?

— Dormi...

Há eu sabia que não ia demorar para você virar adepta dos “Monólogos da Vagina” também! – ela começou a rir descontrolada do outro lado.

— Haha, engraçadinha! – eu ri também.

— E aí? O que achou? Mas gostou? Vai virar lésbica agora?

— Não sei! – respondi sincera. — Sim, eu gostei, foi ótimo, e ela é incrível... Mas eu não sei o que quero... Se é isso mesmo o que quero pra mim. Nunca me interessei por mulheres, mas ela é diferente.

Marcaram algum encontro depois disso?

— Talvez um almoço... Ela pediu meu número para me ligar caso... – ela me interrompeu.

Ih... É assim que começa... – ela riu. — Bom tenho que ir agora, mas desejo tudo de bom pra você aí! E se acontecer mais alguma coisa, me liga! Agora fiquei curiosa! Beijos!

            Desliguei o telefone, com um sorriso no rosto. Em partes, Callie tinha razão, e o bom humor dela me fez ficar de bom humor também. Saí do Café e liguei para uma amiga minha do tempo em que eu morava em NY, e combinamos de nos encontrar no Central Parque. Kelly era uma moça alta, loira e de rosto oval, que vivia em minha casa quando eu não estava no hospital. Andamos um pouco pela cidade, conversando, contando as novidades, o que tinha acontecido desde que eu saíra dali há tempos, e eu comentei sobre como andava minha vida, apenas omitindo a parte da noite anterior. Eu disse que estava lá para tirar uns dias de folga. Ela quis que eu fosse jantar em sua casa, e eu concordei. Não sabia bem o que iria acontecer com Kate... Mas caso não saíssemos, eu pelo menos teria companhia para noite.

— Ah, Kelly, talvez eu leve uma amiga junto, você se incomoda? – perguntei, em frente a casa dela, antes de ir embora.

— Claro que não, por que iria? Pode trazer quem quiser. – ela sorriu, dando-me dois beijinhos no rosto.

            Despediu-se de mim, entrando no edifício indo para casa, enquanto eu seguia meu caminho. Olhei no relógio, já passava da uma hora da tarde. Provavelmente Kate não conseguira o horário de almoço, então eu já estava pronta para pegar um táxi, quando meu celular começou a tocar. Olhei no visor, e vi o nome dela enchendo a tela do meu celular. Não pude deixar de sorrir ao atender:

— Addison.

Hey, é a Kate. Finalmente consegui um tempo para poder sair. O almoço ainda está de pé? – como eu havia sentindo falta da voz dela!

— Claro! Me encontra no Chopstick House, daqui a meia hora, pode ser? – perguntei.

Te encontro lá. – ela desligou o telefone.

            Peguei o táxi direto para o restaurante. Cheguei lá e peguei uma mesa. Eu já havia ido algumas vezes ali, apesar de não ser meu favorito, era um bom lugar para se conversar e comer alguma coisa. Eu estava nervosa com a demora dela. Depois de uns vinte minutos, Kate apareceu pela porta. Estava linda! Usando uma calça jeans, botas e um sobretudo creme. Sorri, levantando-me para cumprimentá-la. Abracei-lhe, e voltamos a nos sentar.

— Gostei do restaurante... – ela comentou, casualmente.

— Que bom, eu costumava vir aqui algumas vezes. Fiquei em dúvida se gostaria, mas o serviço e a comida são bons, então achei que valeria a pena arriscar.

— Vale mesmo. Eu amo comida chinesa, é minha favorita. – ela comentou, sorrindo.

— Jura? Então quer dizer que eu acertei ontem então? – e quando eu perguntei isso, ela ficou um pouco sem graça, sorriu e concordou com a cabeça.

            Fizemos o nosso pedido, eu pedi vinho, mas ela preferiu água, já que ainda estava em serviço, mesmo sendo sábado. Ficamos em silêncio enquanto esperávamos. Era como se quiséssemos evitar aquela conversa, mas ela não podia ser evitada. Algo tinha acontecido, e nós ainda estávamos ali, almoçando, no outro dia, depois do ocorrido. Percebendo que ela não iria falar tão cedo, eu resolvi começar:

— Kate... – ela olhou para mim. — O que aconteceu ontem... Era para ter sido apenas uma noite...?

— Bom, era. – ela concordou. — Mas cá estamos.

— Exato, cá estamos. Eu acho que só vou voltar para LA amanhã à noite. E... Eu queria saber se vamos continuar nos encontrando, ou se não... Não sei bem o que pensar.

— Addison, eu também não sei. O que houve ontem foi... Incrível, e estou adorando sua companhia.

— Eu também, por isso estou perguntando. Não tenho outra coisa para fazer em NY, e se você quisesse, poderíamos continuar nos vendo.

— Por mim, tudo bem. – ela disse como quem não quer nada, mas pude perceber um mínimo sorriso em seus lábios. — Então, o que fez hoje enquanto eu estava fora? – ela brincou, rindo.

            A comida chegou, e começamos a comer, enquanto eu respondia:

— Encontrei com uma velha amiga, a Kelly, e ela me chamou para jantar na casa dela. Comentei se eu poderia levar uma amiga, ela concordou... Então... Se quiser... – ela olhou me observando, pensando sobre o assunto, e por fim respondeu:

— Tudo bem... Eu saio da delegacia às oito, passo em casa para me arrumar, e aí posso passar no seu hotel, o que acha?

— Combinado. – sorri de volta.
           

            O assunto se deu por encerrado. Enquanto comíamos, Kate começou a comentar do último caso em que estava trabalhando, sobre um roubo seguido de morte em uma das casas do Upper West Side. Já haviam interrogado várias pessoas, e o caso estava aberto há uns dois dias, mas estava difícil conseguir evidências para processar. Eu prestava atenção no assunto, mas não conseguia parar de pensar no início da nossa conversa. Eu estava feliz em poder passar mais dois dias com ela, mas ainda não tinha ideia do que estava acontecendo. Era para ter sido apenas uma noite, e então tomamos café, e agora almoçávamos, e iríamos jantar juntas. Será que contava como um encontro? Ouvi a voz de Callie em minha cabeça, e sorri, definitivamente ela sabia do que estava falando. No fundo, eu sabia bem onde estava entrando, mas eu ainda não queria aceitar o que estava bem diante dos meus olhos. 

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Então, o que estão achando? Espero que estejam gostando dessas duas! O que será que acontecerá nesse jantar? Terá mais sexo? Mais romance? Mais choro? Oops... continuem lendo, e comentando :D

3 comentários

  1. Awwwwwwwww! *______* mais uma cena de costas lá no início é de matar <3 kkkkkk mas calma calma, que eu já to começando a comentar, sem antes fazer as apresentações dos comentários, sim...porque sou dessas que inventa apresentação pro comentário, na verdade, só pedido de desculpa por não ter conseguido passar aqui antes, masssssss agora que estou aqui, vamos sem rodeio ao que interessa! :P Adorei agora ver Addie no comando, ela "domando" a policial foi demais mesmo! Melhor ainda é perceber elas se apaixonando, criando jeitos de se encontrar....porque isso me faz ter esperanças de que essa história vai longe *_* PORQUE MERECE, MERECE IR MUUUUUITO LONGE! OMG, eu fiquei besta de ver Addie pedindo pra levar uma amiga, e mais ainda Kate aceitando, queeeeeeeeero ver logo esse jantar, e o que essa amiga da Addie vai achar :P hoho, adooro! Espero que ainda tenha muitos capítulos por aqui...e...bom...eu já disse isso pra você trocentas vezes, mas a história tá perfeita!

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  2. muito bom,estou gostando muito(Diego Aparecido)

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