Oneshot - Addicted to You


Oneshot – Addicted to You

N/A: Oneshot feita para um desafio #LanaGlamourosa do grupo do facebook Fanfictions OUAT, baseado na foto que eu escolhi. Escrevi ouvindo um cover da música "Addicted to You" do Aviici. Espero que gostem!

Foto: http://31.media.tumblr.com/bcc353e20086cf35354f31b2137ab3dd/tumblr_n452lz0ysv1schl6lo1_r1_500.png

Durante toda sua vida, Regina tinha hesitado em dar os primeiros passos, em tomar a frente. Quando era conhecida por Evil Queen, não se importava muito com as consequências e ia atrás do que queria, mas geralmente movida por raiva ou vingança, sentimentos bem diferentes dos que tinha nessa nova vida. Como Regina, pensava mais em suas ações, tinha receios e medos, aprendia a controlar seus impulsos, e isso lhe lembrava um pouco de sua juventude. Sempre esperando... O homem que viria a ser seu amor verdadeiro. Com o passar do tempo, ela começou a aprender que enquanto não fosse atrás dos seus objetivos, não conseguiria o que tanto queria. E dessa vez, não era o quê, mas quem.

            Aquela era a primeira festa que dava na mansão. Dentro do seu quarto, olhava pela janela, o nervosismo lhe consumindo, enquanto se perguntava se aquela seria mesmo a melhor estratégia. As pessoas chegavam de todos os lugares, para a festa que a prefeita dava, em sua própria mansão. Um sorriso se apossou dos seus lábios, ela sabia que muitos estavam ali para ver com seus próprios olhos se aquilo seria verdade. Oh sim, todos sabiam que Regina havia mudado, mas daí a se tornar alguém tão simpático e solícito era uma grande diferença. Ela sorriu ainda mais. Ah se eles soubessem qual era o verdadeiro motivo daquela festa...

            Olhou-se no espelho novamente, mordiscando o lábio inferior, ajeitou os cabelos pretos, virou-se de um lado pro outro, o vestido caindo perfeitamente no corpo. Ainda tinha dúvidas se iria usá-lo... Geralmente estava sempre com suas saias estilo secretária, os terninhos bem engomados, ou calças sociais... Dessa vez estava com um vestido mesclado de cinza e preto, o comprimento um pouco acima dos joelhos. Pelo menos ele estava de acordo com o seu humor. Não havia mais como esconder de ninguém, muito menos de si mesma, o quanto ela havia mudado durante aqueles meses. Estava mais solta, mais alegre, sentindo-se bem. E tudo isso graças a Emma Swan. Sentou-se na cama e colocou as sandálias de salto alto, vermelhas. Voltou ao espelho, já havia se maquiado, dando destaque aos olhos cor de chocolate. Passou um batom vermelho nos lábios, e borrifou um dos seus perfumes favoritos. Respirou fundo, estava pronta.

            Enquanto descia as escadas para o andar de baixo, começou a ver várias pessoas conversando já na sala. O lugar estava cheio. O serviço de Buffet que ela havia contratado estava fazendo o seu trabalho: garçons passando com bandejas com taças de bebidas e petiscos. Ao fundo, tocava uma música baixa, para preencher o ambiente, mas ao mesmo tempo deixando espaço para as pessoas se ouvirem. Sorriu, satisfeita, ela sabia como comandar. Algumas pessoas vieram falar com ela, comentar como a festa estava interessante, e o quão surpresos eles estavam pela mudança no seu comportamento. Com um sorriso polido, ela agradecia e tentava dar atenção aos convidados, mas uma ponta do seu verdadeiro eu ainda tentava aparecer: sua vontade era se livrar de toda aquela gente irritantemente chata e ir direto ao ponto. Mas, sabia que não poderia fazer aquilo. Esforçou-se, desculpando-se de que precisava fazer o papel de anfitriã.        Andou até a cozinha, e Mary Margaret já estava lá junto com David e seu novo filhinho, Neal. Aproximou-se sorrindo, cumprimentando-os.

— Olá, que bom que vocês vieram! – ela tentou esconder sua ansiedade.

— Hey, como você está linda, Regina! – Snow foi a primeira a falar. — Claro, não podíamos perder a primeira festa aqui na mansão. – ela deu um sorrisinho.

— Ficamos felizes por você. – David disse sincero. — E a festa está boa, quem diria!

— Obrigada. É, quem diria... E o Henry, onde está? – tratou de mudar de assunto.

— Ele ficou de vir com a Emma, viemos na frente. Não sei se já chegaram... – David comentou, olhando para os lados.

— Bem, a Emma é sempre atrasada, então acredito que ainda não estejam aqui, ou você já o teria visto. — Snow completou.

— Mulheres... – ele revirou os olhos, fazendo ambas rirem. Internamente, sem que precisasse ser dito, todos sabiam que Emma não era uma mulher que demorava muito para se arrumar para qualquer coisa. 

— De qualquer forma, obrigada. Aproveitem a festa, eu preciso ver as outras pessoas. – Regina se aproximou, tocando na testa do garoto, dando um sorriso para o casal, e logo em seguida se afastou.

            Até que a família Charming não era tão ruim depois que se conhecia. Nos últimos meses estava passando muito tempo com eles, e aprendeu a lidar com a personalidade de cada um, e sabia muito bem o quanto eles estavam aprendendo a lidar com a personalidade dela. Aproximou-se da janela, suspirou impaciente, sem sinal daquele fusca amarelo. Parou um garçom que passava, pegando uma taça de cidra de maçã para si. Tomou a maior parte de um gole, esperando que o álcool pudesse fazer sua parte e deixá-la mais solta. Apesar da coragem que já estava reunindo dentro de si, nada melhor do que um empurrãozinho.

            Já fazia quase uma hora que estava esperando, não aguentava mais. Já era o quarto drinque que tinha em mãos, e estava na metade. Havia conversado com Belle e Rumple, que fizeram a gentileza de aparecer, trocara algumas palavras com Ruby, que apesar de ser amiga de Snow e Emma, não confiava completamente em Regina. Estava no meio de uma conversa/monólogo com Archie, e enquanto seus olhos varriam o ambiente, ela finalmente a viu. Emma acabara de chegar com Henry, estava fechando a porta atrás de si, e seus pais a vinham cumprimentar. Com a desculpa perfeita, Regina pediu licença para o psiquiatra e com um sorriso no rosto, foi receber seus convidados.

            Ao se aproximar, prendeu a respiração diante da mulher loira. Nunca a havia visto vestida daquela maneira. Sempre tão desleixada, de jeans, regata e botas, Regina se deparou com Emma em um terninho preto preso por botões, deixando aparecer uma parte da blusa roxa, uma calça social, e botas de bico fino, escondida pela calça. Os cabelos loiros caiam-lhe em ondas pelos ombros; apesar de não usar maquiagem, dava para sentir seu perfume de longe. Regina precisou sorrir para tentar afastar as imagens que vinham em sua mente.

— Henry! – ela sorriu para ele, enquanto o abraçava. — Você está lindo! – ele estava com uma calça jeans, camiseta azul e uma jaqueta. Apesar de simples, estava elegante.

— Obrigado, mãe! Você está incrível! – ele lhe sorriu. — E que festa maneira!

— Por que demoraram tanto? – Regina lhe perguntou, franzindo o cenho.

— Ah, eu já estava pronto, Emma que demorou um século para se arrumar... – ele revirou os olhos.

— Hey, garoto! – Emma deu-lhe um cutucão, e só então Regina resolveu encará-la. É, estava difícil conseguir se manter focada com aquela visão de tirar o fôlego. — Desculpa, Regina, acabei me perdendo no tempo... – a loira sorriu.

— Tudo bem, você nunca foi muito pontual mesmo... – ela sorriu de volta, enquanto a loira fazia uma cara de fingida surpresa.

— Mas estou aqui, não estou? Parabéns pela festa! Parece... Incrível. – ela sorriu, aproximando-se e dando um abraço em Regina. A morena estremeceu, sentindo o perfume de Emma tão perto, tão inebriante... Fechou os olhos por um segundo, com as mãos em suas costas, abraçando-a apertado. Quando se afastaram, ela agradeceu.

— Obrigada! E parece que o Henry já sumiu... – ela tentou ocupar sua mente.

— Ah sim, acredito que ele vai dar um jeito de se divertir. – Emma deu de ombros. — O que você tem pra beber?

— Estão servindo vinho, cidra de maçã, refrigerante, água...

— Cerveja? – Emma a cortou, esperançosa. Regina revirou os olhos, suspirou e respondeu:

— Sim, e cerveja. – um garçom apareceu perto delas, e Emma pegou uma garrafa de cerveja, e sem cerimônia, logo tomou um bom gole.

            Enquanto ficaram ali paradas por um momento, várias pessoas vieram conversar com Regina, parabenizá-la pela festa, comentar sobre suas vidas, e a loira podia claramente perceber o quão entediada a morena estava. Ela sorriu algumas vezes, principalmente quando Regina lançava-lhe alguns olhares de pedido de socorro. A última a se aproximar fora Belle, que comentava sobre a loja de Gold e sobre como ela poderia ter algumas coisas que poderiam interessar Regina. Pelo canto dos olhos, ela viu quando Ruby chegou, abraçando Emma, claramente animada.

— Uau! Nunca achei que te veria vestida assim! – ela sorriu.

— Você também, nem está usando seus shortinhos hoje! Está comportada, que milagre é esse? – Emma riu, tomando mais um gole da cerveja.

— Comportada? Você que pensa... – a garota sorriu, piscando para ela, então soltou uma risada e começou a conversar.

            Regina não havia gostado nada daquela conversa. Por mais que entendesse que eram amigas há algum tempo, incomodava o fato de elas serem tão soltas e falarem tanto, enquanto ela ficava presa ali com Belle. Não queria ser indelicada, pois a moça até que não incomodava, mas pra sua salvação, Gold a chamou, e logo Regina se viu sozinha. Não pensou duas vezes. Deu alguns passos na direção das duas, com um sorriso congelado no rosto. Levantou uma sobrancelha, com um olhar de poucos amigos, apesar do sorriso polido. Ruby logo entendeu, dando de ombros, despediu-se de Emma e disse que ia procurar pela Snow.

— Você precisava despachá-la assim, Regina? – Emma suspirou.

— Ela saiu porque quis...

— Do modo como você a encarou, até eu sairia...

— Pra você, Emma, eu tenho outros modos de olhar... – ela sorriu maliciosamente, com uma levantada da sobrancelha, deixando Emma surpresa e confusa.

— Como assim?

— Esquece.

            Elas começaram a conversar, e como a festa já estava na metade, Regina desistiu completamente do posto de anfitriã. Todos já estavam à vontade, bem servidos, entretidos em suas conversas, então ela se permitiu ficar tomando seus drinques e jogando conversa fora com Emma. A conversa parecia não ter fim, e estando um pouco altas, riam de tudo. Regina estava começando a gostar daquela sensação de liberdade... De estar solta, não precisar se policiar o tempo inteiro. E no fim, até que gostava daquele jeito implicante e desbocado de Emma. Após um tempo, as pessoas começaram a ir embora, agradecendo Regina pela deliciosa festa. A casa foi se esvaziando, e os últimos a sair foram os Charmings.

— Emma, o bebê precisa descansar, e eu também... Você vem com a gente? – Snow perguntou, logo após se postar ao lado da filha.

— Não sei... Tinha pensado em ficar um pouco mais... – ao olhar para Regina, tinha certeza que a morena queria que ela ficasse.

— Se quiser ficar, tudo bem, você veio com seu carro... O Henry vai com a gente, e você não precisa se preocupar. – David interveio, como sempre, sem nem mesmo saber, a favor da filha.

— Tudo bem então, eu fico, mais tarde to em casa. – Emma se levantou, abraçando a todos, e Regina se viu na obrigação de fazer o mesmo. Ao abraçar o Henry, sorriu e lhe disse:

— Pensei de você passar o dia aqui amanhã, se quiser...

— Claro! Vou adorar. – ele lhe deu um beijo e se despediu.

            Logo que partiram, Regina voltou a se sentar no sofá, com Emma ao seu lado. Estava sentada meio de lado, com os joelhos dobrados, as pernas em cima do sofá. Deixou-se admirar a loira, sem nenhuma vergonha, claro que todo o álcool que ela tinha tomado estava ajudando. A loira sorriu, sentindo-se repentinamente tímida, e tentou quebrar o silêncio.

— Então, pra quê fez essa festa? Qual o real motivo?

            Regina sorriu, apoiou o braço no encosto do sofá, apoiando a cabeça na mão, olhando diretamente nos olhos verdes.

— Você.

— Eu? – ela sorriu de volta. — Como assim, eu? Não é meu aniversário, não que eu saiba, pelo menos...

— Caso não tenha alterado o dia que nasceu, então não, não é Miss Swan... – sua voz saiu macia, aveludada, causando arrepios na loira.

— Quanto tempo que não me chama assim... – ela notou.

— É, acostumei-me a te chamar de Emma, quase esqueci como é bom chamar-lhe de Miss Swan... – ela soltou, fazendo a loira sorrir involuntariamente.

— Humm... Você está bem, Regina? – ela estava incerta sobre o que Regina realmente queria.

— Claro... Estou a fim de dançar... – ela se levantou, indo até o rádio, trocando a estação, deixando em uma música com uma melodia gostosa. Aumentou o volume, então voltou, se aproximando de Emma, mexendo o corpo vagarosamente de um lado pro outro.

— Regina... Eu acho que você bebeu demais... Tem certeza que está bem? – Emma perguntou preocupada, ainda mais quando Regina chegou perto, perigosamente muito perto.

— Miss Swan! – Regina se irritou, olhando diretamente nos olhos verdes. Respirou fundo, sorriu, deixou-se relaxar, e então sussurrou: — Eu quero dançar pra você...

            A loira sentiu um arrepio percorrer-lhe por todo o corpo, a voz da morena estava tão macia, tão sensual... Ela mordeu o lábio inferior, um pouco indecisa, com medo de que Regina se arrependesse, com medo de que aquilo chegasse longe demais... Queria, e muito, a morena daquela maneira, mas não estava pronta para ser rejeitada logo depois de um pequeno capricho. Respirou fundo, e perguntou:

— Regina... Pela última vez: é isso mesmo o que você quer?

— Eu quero você, Emma Swan. – a resposta veio rápida, no mesmo tom sussurrado, carregado de sensualidade.

            A loira ficou paralisada com as palavras, ainda em choque, só percebeu o que acontecia quando sentiu os braços de Regina em volta do seu pescoço, e o seu corpo sentado em seu colo. A morena sentia, rebolando devagar no ritmo da música, nas cochas da loira, com os olhos quase fechados, a boca entreaberta. As mãos de Emma instintivamente seguraram em sua cintura, trazendo-a mais para perto. O cheiro de cidra de maçã que exalava da boca de Regina só a deixava com uma vontade louca de beijá-la. Em sua cabeça, ainda estava confusa, com o coração batendo acelerado, perguntando-se o que estavam fazendo. Como se adivinhasse os seus pensamentos, Regina começou a falar.

— Você me atrai, Emma... Como um imã, desde a primeira vez que eu te vi... – sua boca se aproximou do pescoço da loira, tocando-o de leve, sentindo a pele quente se arrepiar. — Eu te odiei, e apesar daquele ódio, eu podia sentir a eletricidade que havia entre nós... – ela suspirou pesado contra pele adocicada, dando pequenos beijos, fazendo Emma gemer de leve. — Essa nossa proximidade, amizade... Só me fez enxergar o óbvio... – seus dedos arranharam a nuca da loira, a qual gemeu mais alto. — Eu precisava te sentir... Te ter... Te experimentar...

            Emma ouvia àquela confissão com as mãos viajando pelo corpo da morena, finalmente sentindo suas coxas morenas, quentes, levantando um pouco o vestido. Arrepiou várias vezes, deixando que sua boca encontrasse a pele do pescoço, beijando-o, mordiscando algumas vezes, tentando assimilar tudo o que estava ouvindo e seus próprios pensamentos.

— Eu te quero há tanto tempo... Nunca consegui ficar longe de você... – ela confessou, com os lábios deixando uma trilha de saliva pelo pescoço e pelo queixo da prefeita, até chegar à boca. Parou, olhando-a nos olhos. — Eu preciso sentir seu gosto, Regina, para saber qual o sabor do meu vício.

            Regina sorriu maliciosamente, estremecendo com o que ela disse, deixando que seus lábios finalmente tocassem os de Emma. O beijo foi quente, profundo, e urgente. Suas línguas brigavam por espaço, enquanto pequenos gemidos escapavam. Separaram-se para poder encher os pulmões de ar, ofegantes, enquanto as mãos ainda exploravam os seus corpos. Rebolando no ritmo da música, lentamente, a morena se esfregava no corpo da outra, inclinando-se para frente, fazendo Emma encostar-se ao sofá. Mordiscou seu queixo, enquanto as mãos ágeis abriam os botões do casaco, logo depois arrancando a blusa de Emma, jogando-a no chão.

            Sem pensar, sem hesitar, Regina abriu o sutiã branco e simples, retirando-o logo em seguida, deparando-se com os seios de Emma. Eram lindos... Tocou-os, segurando-os nas mãos, massageando-os, soltando gemidinhos da loira, que sorriu, adorando a sensação. Seu gemido saiu mais alto ao sentir a boca da morena sobre seu mamilo, sugando-o, enquanto massageava o outro. Aquilo estava bom demais, fazendo-a se contorcer embaixo dela. Passou as mãos pelas pernas de Regina, levantando o vestido, indo até o bumbum empinado, apertando-o de leve, e voltou arranhando suas coxas, fazendo-a gemer abafado.

            Emma deixou que suas mãos instintivamente tomassem o caminho que ela sempre quis tomar: seus dedos tocaram a parte interna da coxa, descendo até o sexo de Regina, tocando-o por cima da calcinha. Ouviu um gemido baixo e longo, o que a fez sorrir, enquanto a morena se esfregava em sua mão. Depois de um tempo, colocou a calcinha de lado, escorregando seus dedos para dentro do sexo molhado e pulsante de Regina. Senti-la daquele jeito, entregue a si, era completamente extasiante para ela. Seus dedos estimularam o clitóris, sentindo a morena se esfregar e se contorcer, e só depois de um tempo, é que a penetrou, arrancando um gemido da morena.

            Regina deixou-se sentir aquilo por um momento, pendurando-se no pescoço da loira, beijando-lhe os lábios, mordiscando o pescoço, enquanto gemia e cavalgava nos dedos da loira. Estava bom, muito bom... E ficou ainda melhor quando Emma achou o ponto certo, fazendo-a soltar uns gemidos e ficar mais ofegante. Quando sentiu que Regina estava perto do clímax, Emma parou, ouvindo protestos da morena. Sorriu, levando os dedos à boca, sentindo pela primeira vez como era o gosto de sua amada. Passou a língua nos lábios, dizendo:

— Você é deliciosa... Realmente, não há como não me viciar em você... – ela capturou os lábios de Regina nos seus de novo, voltando a penetrá-la, aumentando o ritmo, sentindo-a se contrair em seus dedos. Ela sorria, adorando a sensação de ter Regina daquele modo. Mordeu seu ombro, sentindo o corpo de Regina contra o seu, e quando a morena começou a dar sinais de orgasmo, colou sua boca na dela, aumentando o ritmo, segurando-a contra si, sentindo os primeiros espasmos do corpo, enquanto ouvia Regina sussurrar...

— Emma...! Eu vou... Awnn... – e o gozo veio, o ápice do prazer, chamando o nome que ela tanto adorava.

            Por um momento, Regina ficou imóvel, agarrada ao corpo da loira, tentando se recuperar, ofegante, enquanto a loira tirava os dedos de dentro dela, com um sorriso no rosto, levando-os à boca novamente, lambendo-os.

— Se eu soubesse que você era tão gostosa assim... Eu já tinha falado para você fazer uma festa há muito tempo... – ela soltou uma gargalhada.

— Idiota! – Regina sorriu, dando-lhe um rápido selinho. E se levantando. — Vem... Quero acabar essa noite na minha cama... – e piscou pra ela.


            Emma retribuiu o sorriso, levantando-se em seguida e segurando nas mãos de Regina, a seguiu para o quarto, enquanto as últimas batidas da música ecoavam pelo cômodo. “Out of control what can I do? I'm addicted to you. What can I do? I'm addicted to you...”

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