Oneshot –
Dirty’s Mouth
Swan Queen
Nova realidade. Regina nunca
imaginou que aquela seria a forma que ela aproveitaria da sua nova realidade,
um presente tão raro e precioso. Uma chance única, e desperdiçada. Aquele bar
cheirava a cachaça barata e cigarro, e após alguns dias na cidade, ela já sabia
que não poderia esperar nada melhor do centro de Nova York. Por que estava ali,
afinal de contas? Justamente no dia dos namorados? Talvez porque uma parte dela
ainda insistia no tal do amor verdadeiro, ou qualquer coisa que o valha. Quando
aquele pirata lhe disse onde a loira estava trabalhando, Regina não quis
acreditar. Primeiro ferveu de raiva, queria fazer picadinho de xerife. Como
aquela idiota ousava trabalhar num lugar desses tendo que cuidar de Henry!? Que
tipo de influências seu filho estava sofrendo? Depois Regina se perguntou o
porquê daquele trabalho, que não tinha nada a ver com as habilidades da
loira... Eu talvez ela tivesse habilidades que a prefeita nunca tinha visto...
Regina sorriu maliciosamente ante o pensamento.
De qualquer forma, após algum tempo,
decidiu ir ver com seus próprios olhos. As coisas estavam mudadas para os
ex-moradores de Storybrooke. Por um tempo eles foram para a Floresta Encantada,
mas com a chegada de novas pessoas, tudo mudou novamente, e eles tinham
conseguido suas memórias de volta. Contrariando todos os seus instintos, a
morena havia chegado em Nova York, indo direito àquele bar. Olhava ao redor com
cara de poucos amigos, fazendo uma careta. Como as pessoas conseguiam aguentar ficar
num lugar tão mal cheiroso como aquele? Percebeu que era uma das pessoas mais bem
vestidas do local, usando uma calça jeans justa e escura, e uma blusa vermelha
escura, de decote discreto e mangas longas, e salto alto preto. Procurava pela
cabeleira ondulada loira, mas não conseguia achá-la em lugar nenhum. Algumas
atendentes do bar passavam por ela, com sorrisos enormes, decotes maiores
ainda, e uns shorts mais curtos do que Ruby usava, se isso fosse possível.
Montava em sua cabeça o discurso que
ia fazer para Emma. Sabia que ela não se lembrava de nada da vida antiga, então
provavelmente não se lembraria de Regina, mas já tinha pensado nisso também.
Iria se aproximar, puxar conversa, e dar uma de mãe conservadora, alertando
para os perigos com o filho, quando a conversa chegasse nesse ponto. E foi com
esse pensamento que Regina ia se aproximando do bar, até que algo chamou sua
atenção. A voz de um homem soou pelos alto falantes do bar, fazendo-a parar,
fazendo força para entender o que estava sendo dito, no meio daquele barulho
infernal.
— Recebam a
nossa funcionária mais gostosa, mais maravilhosa e mais amada, Emma Swan! – ao
ouvir aquele nome, Regina imediatamente começou a seguir a multidão que se
encaminhava para o bar.
Aproximou-se do balcão do bar, mas
ainda ficou alguns passos distante, tentando não ser engolida pela multidão,
enquanto a música alta envolvia o ambiente. Uma mulher subiu no balcão, e ela
não pôde acreditar ao ver a cabeleira loira e ondulada. Deu alguns passos à
frente, completamente surpresa. Emma estava quase como ela se lembrava; o mesmo
cabelo, a expressão desafiadora e divertida em seu rosto, menos as roupas... A
loira agora usava um short jeans curtíssimo, botas de cano alto pretas e uma
camiseta decotada que deixava a barriga de fora. Em um primeiro momento, Regina
torceu o nariz, perguntando-se como essas atendentes podiam se vestir de forma
tão vulgar, mas enquanto observava Emma em cima do balcão, ela mudou um pouco
de opinião.
A loira andava sensualmente no
balcão, com um sorriso no rosto, enquanto movia o quadril de um lado para o
outro, no ritmo da música. Andou até o fim do balcão, dando meia volta e
refazendo o caminho, parando no meio, com as pernas juntas, rebolando e
agachando, fazendo os homens assobiarem alto. Ela riu, voltando a andar até a
ponta do balcão, parando, e com as pernas retas e longas, abaixou-se, chamando
com os dedos o cara que estava em sua frente, deixando o bumbum empinado para
todos os que estavam atrás dela. Conforme a gritaria aumentava, ela sorria de
forma maliciosa, sabendo que eles enlouqueciam com seu rebolado.
Ela voltou-se de costas para a
plateia, dançando e rebolando no ritmo da música, jogando os cabelos de um lado
para o outro, enquanto balançava as pernas. Regina estava completamente
paralisada. Nunca soubera o quanto aquela loira mexia com ela até aquele
momento. Vê-la vestida daquela forma, dançando daquele jeito, com aquele
sorriso no rosto, aflorara todos os seus desejos mais secretos. Sem conseguir
desviar os olhos, Regina aproximou-se ainda mais, ficando bem de frente para o
balcão. A loira agora agachou um pouco, remexendo e rebolando, ondulando o
corpo de um lado para o outro, enlouquecendo os homens completamente. Alguns
começaram a jogar notas de dólares em cima do balcão.
De repente, ela virou-se de frente.
Estava na hora de escolher alguém da plateia para flertar, e qual não foi sua
surpresa ao ver aquela mulher bem à sua frente. Era raro ter mulheres tão perto
do bar quando as dançarinas dançavam. Naquele bar, só apareciam as lésbicas
masculinas, que gostavam de tomar cerveja com os camaradas e jogar sinuca, além
de dar em cima das funcionárias. Mas aquela mulher era diferente. Podia-se ver
que ela destoava do resto da multidão fácil, fácil. Suas roupas eram com
certeza elegantes, e ela tinha um porte de gente rica e bem-nascida. Em poucos
segundos Emma decidiu quem seria sua presa. Encarou a morena, de frente para
ela, abriu um sorriso convidativo, espaçou as pernas no balcão e foi abaixando,
enquanto continuava rebolando.
Regina sentiu um arrepio percorrer
todo o seu corpo quando percebeu que fora flagrada. Apesar de saber que Emma
não se lembrava dela, só de ter os olhos verdes intensamente voltados para si a
fazia estremecer. Sua boca estava seca, seu coração disparado, e ela só
conseguia pensar em sair dali rapidamente, mas suas pernas não obedeciam. Ela
estava completamente enfeitiçada pela loira. Continuava acompanhando seus
movimentos com os olhos castanhos sedentos. Emma rebolava, e voltou a descer,
dessa vez bem próxima, estendendo a mão e encostando no queixo da morena.
Regina tentou esboçar uma reação, tirar a mão dela com asco, mas não conseguiu.
A loira piscou para ela, deixando as pernas retas, ainda rebolando, com o
tronco abaixado, deixando que todos vissem seus seios pelo enorme decote. A
morena engoliu em seco, vislumbrando os seios da loira tão próximos de si.
Ela se afastou, andando pelo balcão
até a outra ponta, e engatinhou no palco, ficando de joelhos, enquanto
continuava rebolando. Estava deixando os caras excitadíssimos, e era isso o que
ela queria, pois sabia que quando a música acabasse, iria levá-los à loucura
com a próxima performance. Então ela levantou-se, exatamente quando a música
acabou. Os aplausos e os gritos tomavam o lugar. Ela agradeceu, pegando o
microfone que uma outra garota lhe entregava.
— Boa noite
pessoal! – ela cumprimentou toda animada. Seguiram-se gritos. — Hoje a noite
está boa! Gostaram do show? – mais gritos. — Obrigada, obrigada! Agora, eu
fiquei sabendo que temos uma visitante entre nós esta noite!
Todos os olhos se viraram para
Regina, deixando-a sem graça. Fora uma má ideia ter vindo ao bar. Ela fuzilava
Emma com os olhos, e em sua mente fazia picadinho da ex-xerife. Realmente, essa
parte irritante da personalidade a loira não tinha perdido. Ela tentou dar
alguns passos para trás, para sair dali, mas a multidão fez uma roda à sua
volta, não deixando saída.
— Me parece
que ela está com medo! Cadê nossa hospitalidade, gente? Vamos mostrar para ela
como damos boas-vindas aos visitantes aqui no Dirty’s Mouth! – Emma levantou as
mãos, enquanto todos começavam a gritar, empurrando a morena para frente. A
loira estendeu-lhe as mãos, chamando-a.
Regina tentava se afastar, mas algo
no discurso da loira a fez fechar a cara e ficar seus pés no lugar. Medo...
Medo? Quem ali estava com medo? Regina, com medo daquela loira? Há! Mas nem em
um milhão de anos, não importava em qual realidade estivessem. Ela sorriu
maliciosamente. Emma não se lembrava mesmo dela, e ninguém ali a conhecia, qual
a finalidade de ficar sustentando aquela pose? Deu de ombros, colocando um
sorriso no rosto e se aproximando. A loira se sentou no balcão, esperando que
sua convidada estivesse bem próxima dela. Inclinou-se, falando-lhe no ouvido:
— Qual o seu
nome, gata?
— Regina. –
ela respondeu, com a voz igualmente sexy. Sentiu que a loira arrepiou-se.
— Nome
bonito... Topa participar do nosso body shot, ou é algo muito selvagem para uma
madame elegante como você? – ela sorriu ironicamente.
Aquela voz, e aquelas palavras,
acertaram o ponto certo na mente de Regina. Quando a chamou de madame, várias
imagens pipocaram no cérebro da morena, momentos incontáveis em que a loira a chamara
daquele nome. A raiva inundou-a, e ela queria provar para a outra que era tão
capaz como qualquer uma de fazer uma maldita performance em um bar imundo como
aquele. Colocou o sorriso mais frio e desafiador que conseguiu em seus lábios
rubros, e respondeu:
— Você se
surpreenderia com o quão selvagem posso ser... – a loira se arrepiou inteira ao
ouvir aquilo, e sorriu, pegando o microfone.
— Bom pessoal,
ela aceitou! Vamos comemorar o dia dos namorados da melhor forma que podemos:
body shot! Body shot! Body shot! – ela puxou o coro, que logo depois se
sustentou sozinho.
Enquanto todos gritavam, empolgados,
Emma puxou Regina para cima do balcão, fazendo-a se apoiar em um banco. Quando
a morena sentou-se ao seu lado, ela pediu para que deitasse no balcão. A loira
desceu do outro lado, pegando limões, sal e a garrafa de bebida. Voltou a subir
em cima do balcão, e sentou-se em cima da morena, com um joelho de cada lado. A
plateia gritou e assobiou com a visão. Na cabeça da morena tudo rodava. Ela
estava louca, só podia, para estar ali, naquela posição com Emma Swan sentada em
cima dela. Mas já que era para fingir que ela não a conhecia, resolveu levar
aquela brincadeira até o fim. A loira se inclinou sobre ela, falando-lhe no
ouvido:
— Eu vou
começar, está bem? – e recebeu um aceno de cabeça da morena.
Ela voltou a sentar-se, colocando
duas rodelas de limão, uma em cima de cada seio da visitante. Levantou a blusa
dela até embaixo dos seios, observando a barriga definida dela. Seus olhos se
encontraram com os castanhos, e por alguns segundos ela se perdeu neles.
Sorriu, aproximando-se e pegando a rodela com a boca, deslizando-a pelo corpo,
passando-a na barriga vagarosamente, descendo até para baixo do umbigo, depois
subindo, fazendo a morena arrepiar. Ela sorriu, e jogou a rodela fora. Olhou
novamente para a outra, pegando a outra rodela com os dentes, e ao invés de
descê-la, como fez com a outra, ela subiu acima dos seios, puxando o decote com
os dedos. Regina resmungou, irritada, mas não conseguiu fazer nada além de
estremecer e soltar um gemido baixo entre os lábios. A loira passou o limão
pela parte de cima dos seios dela, deslizando-o vagarosamente, e depois de um
tempo jogou-o fora.
Sentou-se, jogando o cabelo para
trás, e pegou um punhado de sal, jogando um pouquinho por cima da barriga da
moça, e bem pouquinho nos seios. Pegou a garrafa de bebida e serviu uma dose.
Enquanto segurava o copinho, começou a lamber a barriga de Regina, do umbigo
até perto dos seios, levantou a cabeça jogando o cabelo para trás e virou a
dose nos lábios. O pessoal começou a gritar, endoidecido pela cena. Ela sorriu,
voltando a encher o copinho. Olhou nos olhos da morena, vendo o desejo e a
luxúria estampados neles. Sorriu, e enquanto a encarava, voltou a passar a
língua pelas laterais do corpo, lambendo o sal e o limão, e levantou-se novamente
virando o copo nos lábios. Na terceira vez, ela não encheu mais. Passou língua
pela barriga, e pegou a garrafa, despejando devagar um pouco de tequila no
corpo da morena, enquanto o líquido escorria, ela passou a língua lambendo-o.
Sentiu o corpo embaixo de si se contorcer, enquanto a outra jogava a cabeça
para trás, gemendo alto. Emma sorriu, sentindo as pernas dela se mexerem.
Agora ela se inclinou um pouco mais,
passando a língua na parte de cima dos seios, com os olhos castanhos grudados
em si, e então pegou a garrafa e deixou cair um pouco da bebida, escorrendo
para dentro da blusa. Rapidamente ela lambeu o líquido, puxando o decote com o
dedo, para que sua língua atingisse uma parte dos seios da morena. Sentiu-a se
contorcer ainda mais embaixo dela, enquanto seus olhos se fechavam e ela jogava
a cabeça para trás. Ela sabia que aquela mulher deveria estar completamente
molhada, somente de olhar para o rosto contorcido de prazer. Ela sorriu,
aproximando-se do ouvido de Regina, dizendo:
— Vamos sair daqui?
– ao ouvir aquela voz doce em seu ouvido, Regina acenou com a cabeça, sem
condições de falar. A loira voltou a se sentar, decidida, e pegou o microfone
novamente.
— Gostaram? –
a plateia voltou a aplaudir e a fazer barulho. — Obrigada! Por hoje é só,
pessoal! E por ser Dia dos Namorados, hoje eu vou levá-la comigo! E que a noite
continue! Vamos beber! – ela voltou a gritar, e todos gritaram juntos.
Outra moça subiu no balcão, mais
afastada delas, e começou a dançar, atraindo a atenção para si. Emma desceu,
pondo-se de pé do lado de dentro do balcão, e deu a mão para a morena descer
também. Regina tinha o corpo adormecido, e quase não conseguia ficar de pé.
Apesar de não ter bebido quase nada, sua cabeça rodava. Ela ainda não conseguia
processar o que tinha acabado de acontecer. A loira a guiou por uma porta para
dentro do estabelecimento, fechando a porta atrás de si, abafando um pouco do
barulho. Era uma sala com sofás pequena, e depois tinha um corredor com algumas
portas e uma porta que dava para fora. Regina sentou-se em um sofá velho e
preto, enquanto a loira sentava-se ao seu lado.
— Está tudo
bem? – a loira perguntou.
— Olha meu
estado... – a morena torceu o nariz, olhando para a blusa ensopada de bebida.
— Eu vi o seu
estado... – ela comentou sorrindo maliciosamente, levantando uma sobrancelha.
— Miss Swan! –
Regina gritou, irritada, só então percebendo como chamara a loira.
— Virei Miss
agora? – ela soltou uma gargalhada. — Já me chamaram de puta, vagabunda,
gostosa, tudo, menos de senhorita... Gostei. – ela deu de ombros.
— Desculpe...
Velhos hábitos, quero dizer...
— Entendo. Uma
mulher como você deve estar acostumada a lidar com senhoras e senhoritas. Bom,
por hoje meu turno está terminado aqui. Está a fim de tomar alguma coisa, ou de
conversar...? – ela realmente tinha gostado da companhia daquela morena, e
queria prolongar aquele contato o máximo que pudesse.
— Bem... Eu...
Sim, claro. Apesar de que acho que você já bebeu bastante... – ela levantou uma
sobrancelha.
— O bastante
para fazer isso... – Emma virou-se, passando a perna pelo colo da morena,
sentando-se em seu colo, passando os braços pelo pescoço.
— O que você
está... – os lábios macios da loira tocaram os vermelhos, e Regina não resistiu
ao beijo, que estava demorando a acontecer.
O beijo se aprofundou, enquanto as
mãos de Regina desciam pelas costas da loira, arranhando a pele macia. Ela
estava aproveitando cada segundo que podia com aquela mulher. Sabia que na vida
real, nunca poderia estar com ela de verdade. A loira aproximou os lábios de
seus ouvidos, e gemeu baixinho o seu nome, quase levando a morena à loucura.
Ouvir seu nome, daquela forma na voz de Emma Swan, fez seu coração se apertar
no peito. Rendeu-se ao momento, apertando-a forte contra si, mordendo seu
pescoço e gemendo em seu ouvido o nome da loira.
— Minha
Emma... – a loira gemeu alto, sentindo um zumbido em seu ouvido. Tudo parecia
rodar em sua cabeça, mas ela não queria parar o que faziam.
Desceu as mãos até a calça de
Regina, abrindo o botão e o zíper do jeans, enfiando a mão por dentro da
calcinha, sentindo o sexo dela completamente encharcado. Ela sorriu, mordendo o
pescoço da morena, com a outra mão segurando nos cabelos negros, puxando-os de
leve. Deixou que seus dedos massageassem o clitóris intumescido, explorando o
sexo da morena, enquanto ela lambia e mordia do pescoço ao vale dos seios,
ainda sentindo o gosto da tequila na pele quente. Ouvia os gemidos de Regina,
enquanto as unhas dela arranhavam suas costas. Seus dedos a penetraram, fazendo
movimentos de vai e vem, rápidos, enquanto a morena se contorcia embaixo de si.
Ela gemia mais alto, ofegante, mordendo o pescoço da loira, arranhando-a. Emma
inclinou o corpo para frente, estufando o peito, com a outra mão segurando no
encosto do sofá, e aumentando o ritmo das estocadas.
Regina abocanhou seus seios, puxando
o grande decote, quase rasgando o pano fino, e começou a lambê-los e sugá-los,
conseguindo arrancar gemidos da boca da loira. E quanto mais ela estremecia com
os toques de Emma, com mais vontade ela sugava os bicos rígidos. Emma começou a
rebolar, em suas pernas, enquanto estocava mais fundo, atingindo o ponto certo,
fazendo Regina enlouquecer. A morena cravou as unhas nas costas da loira, que
voltou a aproximar seu corpo do dela, sentando-se novamente, enterrando a
cabeça no pescoço da outra. Quando Regina atingiu o clímax, ela gemeu no ouvido
da loira:
— Eu te amo,
Emma... – aquelas palavras fizeram algo estourar dentro do cérebro da loira.
Sua mente rodava, imagens apareciam confusas em sua cabeça. Imagens dela, de
seu filho, daquela morena... Era tudo confuso. Ela não conseguia entender nada.
Até que finalmente uma última lembrança se fez presente.
“— O meu presente para você, são boas memórias, uma
boa vida para você, e Henry. Você nunca desistiu dele. Vocês sempre estiveram
juntos.
— Mas e você?
— Eu perderei minhas memórias, assim como todos os
outros.
— Regina, eu...
— Vá, Emma. Ficarei bem. Um dia...
— Eu lhe encontrarei.
Enquanto
ela se afastava, com o coração apertado e lágrimas nos olhos, com Henry de mãos
dadas, ela podia jurar que leu as seguintes palavras nos lábios vermelhos
escuros: Eu te amo, Emma... Mas ela nunca teria a chance de responder.”
— Regina... –
ela gemeu, fechando os olhos fortemente, sentindo as lágrimas começarem a
encher seus olhos, com o coração apertado. — Eu sempre te amei. – ela deixou
que seus lábios uma vez mais tocassem os da morena. — E eu nunca mais vou te
deixar.
continue por favor, adorei
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