*esta imagem não me pertence, é meramente ilustrativa. retirada do tumblr AFA - Art For Adults*
Eu brado, com meu livro seguramente em mãos. O sorriso no rosto não me deixa mentir: essa é uma das melhores histórias já inventadas. Eu me identifico com ela, eu gosto dela. Que história? Ora, que pergunta! "Juliete Nunca Mais", do escritor brasileiro Gabito Nunes. Como descrever o meu amor por essa história, sem parecer uma boba que se enrola nas palavras? A história é romântica na medida certa. Eu mergulho na história, esqueço-me da hora, e perco-me dentro do amor entre Santiago e Juliete. Suspiro, entre goles de café, desejando uma Juliete para mim. Não exatamente uma riquinha, chatinha, que cursa psicologia e vai entrar no meu café quando este já esta fechando; mas aquela que vai adentrar em minha casa inesperadamente, contar-me sobre detalhes da sua vida, vai me dizer que sou uma garota legal, mas me quer como amiga, e no outro dia, perceber que realmente me quer mesmo é entre suas pernas, entre suas omoplatas, dentro das suas veias. Vai fungar, enrolada nos meus lençóis, e me maldizer por ser pobre, escritora, idiota, mas que ela me ama. Vai pegar um dos meus livros favoritos e não vai devolver, o que vai me deixar com raiva, mas ao mesmo tempo, feliz. Quero uma Juliete para afagar os cabelos, beijar toda a extensão do seu corpo nu embaixo de chuva, ou em cima da cama; Quero uma Juliete para chamar de encrenca, e saber que estou perdida por me apaixonar demais. Quero uma Juliete para lembrar nas noites frias, e sentir saudades nas noites quentes. No fundo, quero uma Juliete só para poder bradar com força e entusiasmo: Juliete Nunca Mais!
Para então entender, que eu já tive uma encrenca como ela, mas a que era outroras minha Juliete, transformou-se na Julieta de um Romeu, enquanto eu choro e balbucio, internalizando a verdade doída, de que meu desejo foi realizado...
"Juliete Nunca Mais".
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