*imagem meramente ilustrativa, não me pertence, apesar de ser swan queen*
Capítulo 09
Calmamente ela bebericava seu vinho. Já
tinha feito sua escolha. Colocou a taça em cima da mesa, olhando diretamente
nos olhos de Emma, apenas para ter certeza que ela já estava bêbada. A loira
sorria bobamente, ainda tomando seu vinho, sentindo-se confortável.
— Eu acho que já vou indo para cama... –
Regina disse. — Eu estou muito cansada. – ele deu três passos e parou ao ouvir
a voz de Emma.
— Ah então eu deveria ir. Já está muito
tarde. – A loira passou por ela, mas estava tonta pela bebida, e quase caiu ao
chão. Regina prontamente segurou-a em seus braços.
— Que inusitado, a xerife de Storybrooke
dirigindo bêbada pela cidade. – Regina disse com um sorriso divertido nos
lábios.
— Desculpa, e eu odeio admitir, mas você
está certa. Não posso dirigir nesse estado. – Ela não queria pedir, mas sabia
que não havia alternativa.
— Ao menos você reconhece. – Regina
sorriu, esperando pelas palavras.
— Regina... Você poderia me deixar ficar
aqui esta noite? – ela olhou dentro das íris marrons.
— Eu não estou radiante em deixá-la
ficar, mas eu não sou tão má quanto você pensa. Pode ficar.
Emma
sorriu de volta, aliviada. Regina não era tão ruim assim. Aqueles olhos negros
a estavam estudando por muito tempo, ou era ela que estava muito zonza, vendo
coisas?
Regina
ainda estava segurando os braços de Emma, e ela não podia mais se conter. Fazia
tanto tempo desde que ela teve Emma em seus braços daquela maneira!
Aproximou-se, fechou os olhos, e seus lábios se encontraram. O beijo foi
profundo, apaixonado, e mágico. Emma também fechou os olhos, retribuindo o
beijo, totalmente no clima.
— Eu tenho certeza que eu quero você de
todas as maneiras possíveis, em cada um dos cômodos da minha casa. – Ela
sussurrou no ouvido de Emma. — Eu preciso de você na minha cama, agora. –
disse, mordiscando seu pescoço.
— Como deseja, senhora prefeita. – Emma
sorriu de volta, sentindo um leve tremor pelo corpo.
Regina
deu alguns passos, segurando nas mãos de Emma, e andou até as escadas. Emma
estava sendo guiada pela prefeita. Elas subiram as escadas, direto para o
quarto da dona da casa. Após entrarem, Regina trancou a porta.
Emma
já estava deitada em sua cama. Aproximou-se, subindo na cama, ficando de
joelhos, beijando o pescoço dela. Ouviu seus gemidos, e então um sorriso
apareceu em seu rosto. As roupas de ambas logo caíram ao chão, e a prefeita
deixou Emma totalmente nua. Deitou a loira na cama, beijando sua boca, mordendo
o lábio inferior. Colocou seu corpo sobre o de Emma, sentindo a pele quente e
macia tremendo sob ela. Suas mãos exploravam o corpo de Emma, sem pressa,
sentindo todos os pedaços de seu corpo, enquanto os lábios viajavam pelo seu
queixo, seu pescoço, seus ombros...
Fazia
um bom tempo desde que ela estivera com a xerife, e fora tudo tão de repente
que ela não pode experimentá-la de verdade. Agora ela tinha Emma inteiramente
para si, esperando por ela, em sua cama. Tinha tempo para apreciá-la. Continuou
beijando seu corpo, degustando sua pela até alcançar os seios de Emma.
Admirou-os por um momento, sorrindo levemente; seus lábios capturaram o seio
direito, lambendo-o, sugando-o vagarosamente, observando Emma arrepiar-se e
gemer baixinho com o toque. Seus dedos arranhavam as coxas de Emma, deixando
marcas vermelhas ali. Então, ela começou a brincar com os seios com seus dedos,
enquanto sua boca continuou deixando pequenos beijos por toda a sua barriga.
Emma
começou a falar coisas desconexas, mas Regina não entendeu uma palavra. Ela
passou de sua barriga para suas coxas, mordendo-as levemente. Primeiro, a
direita, então a esquerda; pequenas mordidas, então beijos. Seus lábios
trilharam o caminho até o sexo de Emma. Primeiramente, ela beijou-o repetidas
vezes, torturando Emma, que não conseguia parar de sussurrar:
— Por favor, Regina, faça logo! Eu não
consigo esperar... – ela gemeu. — Muito mais.
A
morena sorriu; ela lambeu o clitóris, várias e várias vezes, fazendo com que
Emma gemesse mais alto. Experimentou cada pedaço de seu sexo, sentindo cada
doce gosto, notando onde a loira era mais sensível, qual o ponto que a faria
gemer mais. De repente, as mãos de Emma seguravam seus cabelos, pressionando
sua cabeça contra o seu sexo, tendo certeza de que ela não sairia dali tão
cedo. Regina sorriu concentrada em dar o maior tanto de prazer possível.
Enquanto
Emma gemia chamando o nome de Regina, ela continuou lambendo-a e sugando-a,
tomando sua energia, dando-lhe prazer. Diferentemente da outra vez, Regina não
queria usar seus dedos ainda, então continuou apenas com sua boca até sentir o
corpo de Emma começar a tremer, e um gemido alto de orgasmo sair dos lábios de
Emma; seu corpo arqueou pra frente e sua cabeça caiu para trás, seu coração
acelerado. Regina sorriu, descansando sua cabeça em sua coxa, beijando-a
gentilmente.
— Isso foi... Incrível... – Emma disse.
Suas mãos brincavam com os cabelos negros, acariciando-os lentamente. Ela tinha
um grande sorriso em seus lábios secos.
— Ainda não acabou, querida... – Regina
sorriu maliciosamente.
Ela
mordeu a coxa novamente, voltou para a sua posição. Ela lambeu cada gota de
gozo presente no sexo de Emma, sentindo o clitóris sensível novamente. Agora
ela adicionou dois dedos, fazendo movimentos vagarosos, acostumando-se. Parou
de lamber, e escalou o corpo de Emma, ainda tocando seu sexo. Beijou seus lábios,
fazendo com que a loira sentisse o seu próprio gosto adocicado. Seus dedos
ficaram mais rápidos, movimentando-se para frente e para trás, enquanto seus
dentes arranhavam o pescoço de Emma, marcando-a. Ela gemeu nos ouvidos de Emma:
— Minha Emma... – ela aumentou a
pressão, percebendo que a respiração da outra estava falha. Seu corpo se
esfregava contra o de Emma, seus dedos dentro dela mais rápidos, seus próprios
gemidos misturando-se aos de Emma... Ela não podia esperar mais para dizer. Não
estava pensando. Precisava dizer. — Eu amo você. – ela beijou os lábios de
Emma, na intenção de não quebrar o clima.
Antes
que Emma pudesse pensar no que acabara de ouvir, ela sentiu uma grande pressão
dentro de si que precisava liberar, ela havia atingido o clímax novamente.
Chorou o nome de Regina uma vez mais e gozou, segurando-se no corpo da morena,
arranhando suas costas. Quando ela teve tempo de respirar novamente, ela olhou
para a prefeita feliz abraçada a si; ela estava sorrindo, muito maravilhada para
dizer alguma coisa. Gostaria de retribuir o prazer que tinha recebido, então
trocou de posição, ficando por cima dela.
Beijou
os lábios de Regina uma vez mais, e então sua boca desceu até seu queixo,
mordendo-o de leve, passou pelo seu pescoço, e foi até o seu peito. Sua língua
viajou por seus seios, degustando a pele oliva, desenhando círculos com a ponta
da língua em volta dos bicos marrons. Ela viu Regina estremecer, percebendo o
quão sensível ela era. Após algum tempo ali, seus lábios voltaram a descer mais
pelo seu corpo, deixando uma marca de saliva na pele macia. Emma nunca havia
experimentado ninguém tão macia quanto Regina. Suas mãos continuaram tocando-a,
em cada parte do seu corpo.
Emma
posicionou-se entre as pernas de Regina, chegando ao seu sexo. Ela estava
desesperada para experimentá-la, então estava sem paciência para torturas.
Lambeu Regina, degustando cada canto do seu sexo, explorando-o, sugando-o,
mordendo-o levemente, fazendo a morena gemer mais alto. Emma nunca fora tão
delicada, mas naquela noite ela tentou se segurar, indo mais devagar, mas ainda
assim, não podia se segurar tanto. Estava viciada em Regina, e ela queria mais
e mais dela. Não demorou muito pra Regina gemer e estremecer chamando pelo seu
nome, seu corpo tremendo, gozando na boca de Emma. A loira escalou o corpo da
outra, colocando seu corpo sobre o de Regina, sussurrando em seu ouvido:
— Você realmente tem gosto de maçãs...
— Tenho? – Regina riu, beijando-a uma
vez mais.
As
coxas de Emma continuaram com a pressão, esfregando-se forte no sexo de Regina,
enquanto seu corpo inteiro friccionava no de Regina. Ela mordeu os ombros da
morena, fechou os olhos, então beijou seu pescoço, e quando elas estavam
prontas para atingir o clímax, juntas, ela sussurrou no ouvido de Regina:
— Eu amo você também...
Os
olhos de Regina abriram assustados, e ela viu a expressão no rosto de Emma, que
continuava de olhos fechados. Não conseguia processar o que ouvira, pois sentiu
seu corpo explodir em um orgasmo novamente. Seus pensamentos corriam rápidos, a
seu coração parecia que ia sair do peito. Era diferente, ela se sentia
diferente. Havia... Algo mais. Mais intenso. Ela sabia, podia sentir. O corpo
de Emma relaxou sobre o dela, e ela tentou fazer o mesmo, liberar a tensão.
Respirou novamente, tentando se acalmar. Emma abriu os olhos, olhando
diretamente em seus olhos.
— O que houve? – ela estava preocupada,
vendo o pânico nas íris marrons.
— Nada... Eu... – ali estava ela,
nervosa de novo.
— Shhhh! Está tudo bem, querida! – Emma
abraçou-a, puxando-a para mais perto, beijando sua testa. — Eu estou aqui, e
tudo vai ficar bem.
Regina
chorou, sentindo seus muros começarem a rachar, caírem à sua volta. Ela estava
completamente nua, física e emocionalmente falando. Ela não tinha mais proteção
ao seu redor, todos os seus sentimentos expostos. E Emma estava ali,
segurando-a, beijando-a, estando ali por ela. Estava se sentindo confortável,
sentindo-se amada, como nunca havia sentido antes. Após alguns minutos, seu
corpo parou de tremer, e ela se acalmou.
— Eu sei que nós temos nossas
diferenças, mas eu estou aqui por você. Eu sei que não será fácil, mas eu não
tenho pressa. Eu estou aqui para ficar. – Emma beijou os seus lábios
gentilmente, encarando seus olhos marejados e brilhantes.
— Obrigada, Emma. – Regina sussurrou,
antes de cair no sono.
Emma
acordou de manhã com os raios de sol em seu rosto. Sentou-se na cama,
espreguiçando-se, esfregando os olhos, e olhou para o lado na cama, estava
vazio. Sua mente começou a processar o que estava acontecendo, e onde ela
estava. Viu os lençóis negros na grande cama em que ela estava sentada. Então
se levantou apressadamente e viu um copo de café na mesa próxima a janela. Não,
não podia ser verdade, ela ainda devia estar dormindo! Impossível que seu sonho
tivesse se tornado realidade... Mas, ela tinha mesmo ido parar na cama da
prefeita.
Tentou se
lembrar da noite anterior. Ainda estava um pouco embaçado, mas com certeza ela
se lembrava de tudo o que elas fizeram. Devagar, andou até a janela e olhou pra
baixo. Não havia nada mais do que as grandes macieiras. Ficou um pouco
desapontada, para falar a verdade.
— Bom dia, senhorita Swan. – ela virou-se
quando ouviu aquela voz.
Regina
usava um hobby preto e chinelos, e segurava duas canecas pretas de café. Havia
um grande sorriso em seus lábios cheios. Seu cabelo preto estava bagunçado,
indicando que ela nem o havia escovado ainda.
— Dia, senhora prefeita. – ela respondeu,
antes de pegar sua xícara.
— Você deveria colocar uma roupa, não
acha? – ela sorriu, observando o corpo nu da loira.
— Desculpa! – Emma encolheu os ombros.
Foi até o guarda-roupa e pegou outro hobby, igual o de Regina, colocando-o. —
Agora está melhor? – ela disse em um sorriso maroto, aproximando-se para pegar
seu café.
— Sim, agora está. E para sua
informação, eu não saio correndo por entre as árvores antes de pelo menos uma
xícara de café pela manhã. – Levantou uma sobrancelha, fazendo Emma rir.
— Bom saber... Mas ainda assim, eu
acordei na sua cama...
— Você está certa, e por falar nisso,
precisamos conversar. – Regina ficou séria.
— Eu sei, mas me deixe acabar meu café
antes de você me chutar pra fora de casa. – tomou mais um gole da xícara,
enquanto Regina ria.
— Eu não vou te por pra fora, a não ser
que você queira. Eu disse que precisamos conversar, mas vamos acabar o nosso
café da manhã primeiro. Vem, vamos descer.
Ambas
desceram as escadas, indo diretamente para a cozinha. Regina estava fazendo
torradas e colocando a mesa, quando ouviu passos descendo as escadas. As duas
olharam para o mesmo ponto, quando Henry apareceu radiante na cozinha.
— Mãe, eu posso... – ele estava
surpreso. Seus olhos indo da sua mãe para Emma. — Emma? O que você faz aqui tão
cedo?
— Hey, menino! – Emma sorriu incerta
sobre o que dizer para ele.
— Hey querido! Venha, vamos tomar o seu
café da manhã. Estava muito tarde para Emma dirigir, então eu ofereci o nosso
quarto de hóspedes para ela passar a noite. – Regina veio rápida com a
resposta.
— Ah, certo. Estou feliz que você esteja
aqui comendo conosco de novo! – ele sorriu, aproximando-se dela e a abraçando.
— Eu também, Henry. – Emma sorriu,
acariciando seus cabelos, enquanto olhava diretamente dentro dos olhos de
Regina. Regina sorria, feliz, e deu as costas para eles, pegando mais uma xícara
do armário. Ainda não tinha muita certeza do que tinha acontecido, mas elas
ainda tinham muito que conversar sobre isso.
Nenhum comentário
Postar um comentário