Capítulo 3
- Ah sim, é claro. Entre, senhorita Swan
– Emma podia jurar que ela viu um sorriso malicioso nos lábios de Regina, mas
ela resolveu entrar assim mesmo.
Regina
entrou no escritório e fechou a porta logo após as duas entrarem. Emma estava
mais preocupada em prestar atenção ao que Regina tinha no escritório do que nas
ações da mesma. A prefeita andou, posicionando-se atrás de sua mesa, e abriu a
primeira gaveta, pegando as chaves das algemas. A loira suspirou de alívio, e
estendeu os braços, mas Regina não se moveu.
- Então... É... Você poderia tirar as
algemas, por favor? – Emma perguntou levantando uma sobrancelha.
- Sério? Você achou que seria assim tão
fácil? – sua risada saiu baixa e rouca.
- Ah merda! Por favor, Regina! Vamos lá,
seja gentil comigo! – colocou a cabeça de lado, tentando a convencer.
- Meu Deus! Você é tão previsível! – o
sorriso só aumentou. – Eu? Gentil? Não, querida. Você está muito enganada. Eu
não sou boa e nem gentil. – o sorriso antes divertido, tomou um ar maléfico.
- O que eu devo fazer para que você
possa removê-las? – Emma suspirou, mordendo seu lábio inferior.
- Hum... Eu disse que você ia pagar, não
disse? Então venha aqui... Sente-se – Regina mostrou a cadeira perto de si.
Emma
pensou que não seria tão difícil, então ela apenas andou até a cadeira e se
sentou. Levantando a cabeça, seus olhos se encontraram com os de Regina, e
havia algo de selvagem naqueles olhos escuros. Regina se aproximou, com um
sorriso malicioso em seu rosto. Sentou-se na mesa em frente à loira, cruzando
as pernas. Emma engoliu em seco, ela estava muito perto daquelas pernas. A
morena passou a língua no lábio superior, dizendo:
- É tão bom vê-la aqui, sem poder fazer
nada pra sair... Apenas fique sentada aí, enquanto eu decido quando você pode
ir. – Ela riu.
- É sério? Ok, vamos fazer um acordo. Ou
você me deixa sair...
- Ou o quê, senhorita Swan? O que você
pode fazer? Ameaçar-me com as minhas próprias algemas? – ela sorriu novamente,
sem se mexer.
Agora
Emma estava com raiva. A prefeita estava indo além dos limites, e ela não
poderia permitir aquilo. Então em um movimento rápido, Emma levantou-se e
tentou correr, mas a prefeita foi mais rápida. Ela estendeu o braço, agarrando
o quadril da Emma, mas a outra era mais forte. Regina tentou se equilibrar
novamente, mas foi em vão. Emma caiu no chão com uma Regina muito brava em cima
dela.
- Droga! – Emma disse, sabendo que não
poderia fazer nada estando algemada.
A
prefeita sentou-se em cima de Emma, com uma perna de cada lado do seu quadril,
e seus olhos se encontram com o da loira. Aqueles olhos negros estavam
flamejantes, ela estava com raiva. Quando seus olhos desceram para os lábios de
Emma, ela mordeu seu próprio lábio inferior, tentando conter um gemido. A loira
não poderia ver o desejo em seu corpo quente. Regina não conseguia mais
resistir, isso estava além dos seus limites. Suas mãos seguraram as mãos de
Emma à cima de sua cabeça, e ela se deitou em cima do corpo da outra. Ela podia
sentir o coração da loira batendo rápido; ela podia ver aquele mesmo desejo
naqueles olhos verdes. Ela fechou seus olhos, e seus lábios tocaram os de Emma.
De
repente, elas não podiam mais dizer que hora era muito menos o dia. Elas
sentiram seus corpos tremendo e uma explosão acontecendo dentro de suas cabeças.
Suas línguas brincavam, esfregando-se uma na outra como em uma dança única. O
corpo de Regina dançava em cima do de Emma, e sua mão esquerda segurava as mãos
de Emma, enquanto sua mão direita arranhava as pernas da loira.
Emma
gemeu quando sentiu a coxa direita de Regina pressionando o lugar entre suas
pernas. O gemido saiu mais alto quando Regina mordeu o lábio inferior de Emma,
tirando algumas gotas do sangue vermelho. Ela continuou, mordendo levemente o
pescoço de Emma, tendo certeza que seus quadris ainda pressionavam os da loira.
- Pare de provocar... – a loira pediu
suavemente.
- Mas é tão bom provocar... – ela mordeu
um pouco mais forte e Emma gritou.
- Ai! Está doendo, mas a dor é tão
boa... – ela disse sem pensar. Estava gostando de sentir o prazer da dor por
todo o corpo.
- Sim, eu sei – a morena sorriu.
Emma
amou aquilo, mas ela queria tanto Regina! Então ela tentou virar-se, mas a
morena não deixou.
- Não, querida. Eu estou no controle.
Apenas me deixe fazê-la gritar... – ela beijou Emma novamente, e a loira não
reclamou.
Regina
não podia deixar que ninguém tirasse o seu controle. Ela tinha o poder. Ela
podia dar prazer a Emma, e não o contrário. Ela podia provocar, podia fazer
Emma implorar por aquilo. Ela era a rainha.
Ela
pegou a chave e deixou Emma livre das algemas. Então, tirou os jeans da outra e
desceu entre suas pernas. Ela começou a lambê-la, e Emma gemeu mais alto. Deus!
Regina era muito boa em dar prazer, ela tinha que admitir! Todo o seu corpo
começou a tremer, e ela podia sentir seus mamilos endurecendo. Ela fechou seus
olhos, enquanto suas mãos tocavam o cabelo macio de Regina, puxando-o.
Regina amava
provocar. Ela não ia direto ao ponto. Ela queria fazer Emma implorar por ela,
implorar por ganhar prazer em troca. Aquela posição a excitava.
- Vamos lá, Regina, por favor! Faça! –
Emma gritou. Ela a estava enlouquecendo.
Regina
começou a sugar mais forte, e então adicionou seus dedos, definitivamente a
levando à loucura. Emma sentiu tudo explodindo dentro dela, e ela não conseguia
pensar em mais nada. Ela sentiu todo o prazer e a paixão que Regina estava lhe
dando. Quando a morena acabou, ela escalou o corpo da loira e plantou um beijo
nos lábios de Emma.
Seus
olhos se encontraram. Havia muito mais que elas podiam ver ali... Muito amor,
dor, arrependimento, desejo, paixão, doçura e vingança... Emma precisava de
mais daquilo, ela estava praticamente viciada em Regina. Ela capturou os lábios
da morena nos seus, beijando-a intensamente. Regina aprofundou o beijo
intensamente, como se pudesse pegar a essência daquilo tudo. Ambas sabiam que o
momento havia acabado.
Regina se levantou
e virou-se de costas, olhando para sua mesa. Emma levantou também, logo depois
dela.
- Você conhece a saída – Regina disse
lentamente.
- Eu só... – Ela não queria ir embora
daquela maneira.
- Fora – a morena respondeu com raiva.
Emma
obedeceu. Ela saiu sem dizer mais nada. Entrou em seu carro e bateu a cabeça
com força no volante. O que elas acabaram de fazer? Uma vez ela disse para a
Mary Margaret que se você acha que o que você quer fazer é errado, então é. E
ela achou que aquilo tudo havia sido o maior erro de sua vida.
Pensou
um pouco sobre o sonho que tivera, e agora sabia que só podia ter enlouquecido.
Nada daquilo era real. Era muito pra sua cabecinha, a maldição, Regina, o sexo,
Henry, Mr. Gold, o Xerife Graham... Então ela decidiu ir para a única pessoa
que poderia fazê-la sentir-se melhor, mesmo que ela não soubesse o porquê: Mary
Margaret.
torcendo pra que aconteça isso na série
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