Capítulo 15 – Nossa Primeira Vez
Clarice abriu
a porta de sua casa, nós entramos e ela voltou a trancá-la. Ela segurou em
minha mão e fomos andando até o seu quarto, entramos e ela fechou a porta.
Ficamos nos olhando um segundo, sem dizer nada. Eu perdia-me naqueles olhos que
de tão pretos chegavam a ser azuis. Ela olhava atentamente cada parte do meu
corpo, eu percebia que seus olhos passavam pelos meus, pela minha boca, meus
seios, minhas pernas, barriga, pescoço... Ela me analisava completamente,
admirando, sorrindo, querendo. Eu sorri para ela, fazendo-a sentar-se na cama
que estava atrás dela.
Eu queria que
ela me visse como vim ao mundo, um jeito que até naquele momento, quase ninguém
havia visto, com algumas exceções. Queria que ela me quisesse exatamente como
eu era. Devagar, comecei soltando o cabelo, deixando-os livres sobre meus
ombros, depois, eu tirei as sandálias. Clarice olhava cada gesto que eu fazia,
não perdendo nenhum detalhe. Eu sorri para ela, aproximando-me por um tempo,
tocando seu rosto, seu queixo, dizendo:
- Uma vez eu sonhei com você.
- Me conta. – ela me pediu,
olhando para cima, em meus olhos.
- Sonhei que eu e você dançávamos
juntas, em algum lugar. Mas estávamos sem roupa.
Ela sorriu pra
mim, perguntando:
- Faz desse sonho uma realidade
pra mim?
Eu sorri de
volta, completamente feliz. Toquei meus lábios nos seus e depois me afastei, eu
iria tornar o nosso sonho em
realidade.
Priscila afastou-se de mim, e eu a olhava
encantada, sorrindo, queria cada parte do seu corpo só para mim. Ela tirou o
vestido que usava, ficando somente de sutiã e calcinha, que eram brancos.
Admirei seu corpo, suas curvas, seus seios médios e redondos, suas pernas...
Ela sabia que eu as adorava. Priscila ficou parada onde estava, sem se mexer,
olhando em meus olhos, me desafiando, vendo o que eu iria fazer. Eu levantei-me
indo até ela, e continuei admirando-a, de cima a baixo, como se tudo fosse
novidade. Olhei-a, sorrindo ao ver o colar que eu havia dado a ela, que estava
entre seus seios. Toquei em seus lábios, deslizando meus dedos sobre eles,
sentindo sua textura, eu amava aqueles lábios, cheios e carnudos.
E então ela sorriu aquele sorriso
encantador que me derretia. Devagar dei a volta nela, ficando parada atrás dela.
Com a mão esquerda, afastei seus cabelos vermelhos para o lado e beijei sua
nuca vagarosamente, sentindo seus pelos se arrepiarem. Ela inclinou a cabeça
para o lado e eu beijei seu pescoço, de olhos fechados, sentindo um pequeno
tremor vindo dela. Deslizei minha mão direita pelo seu quadril, segurando-a,
sentindo-a, passando pela barriga, descendo pelas pernas e passando pelo
bumbum. Ela estava de olhos fechados e arrepiava-se a cada toque meu.
- Você é linda, completamente linda... – eu disse, mordicando seu
ombro.
- Eu desejo seu corpo, eu preciso dele... – continuei, segurando em sua
cintura com as duas mãos, enquanto minha boca descia pelas suas costas,
beijando cada pedacinho dela.
Eu sorria e
amava cada toque de Clarice, continuava de olhos fechados, apenas os sentindo.
Eu a desejava, mais que tudo, com meu corpo, minha alma e meu coração.
Eu me virei de frente para ela,
agora olhando em seus olhos. Eu também necessitava de seu corpo, ainda mais a
olhando com aquela roupa, era absurdamente sexy. Ela retirou sua bota, e depois
eu fiz o resto, começando com o seu corpete. O tirei vagarosamente, depois
desabotoei sua camisa, retirando-a e me deparando com um par de seios dentro de
um sutiã de renda preto.
Depois,
desabotoei sua calça preta e retirei-a também, junto com as meias que estavam
por baixo da bota. Deparei-me com uma calcinha de renda preta. Afastei-me,
olhando-a por inteiro, com aquela maquiagem mais pesada, a lingerie preto e os
cabelos soltos pretos com a franja vermelha... Eu precisava de seu corpo.
- Eu quero te fazer minha, eu
preciso disso. – eu disse, olhando-a em seus olhos.
- Eu sou sua, pra sempre. – ela
respondeu.
Aproximei-me,
tocando seus lábios também, eu os adorava, eram tão bem desenhados... E seus
olhos, eu era apaixonada por eles. Abracei-me a ela, apertando-a forte,
beijando seu pescoço, lambendo-o, eu estava desesperada para sentir seu
cheiro... Eu necessitava dele. Beijei seus lábios, mordiscando-os, lambendo seu
queixo, aproveitando e explorando cada parte de sua boca. Sussurrava entre os
beijos:
- Eu te amo. – eu ouvia murmúrios
e pequenos gemidos que ela dizia que também me amava.
Eu precisava com urgência de seu corpo, de
modo que fui levando-a para trás até ela cair na cama, indo para o meio dela.
Eu deitei em cima dela e continuei beijando-lhe os lábios, descendo a boca pelo
seu colo, seus ombros, até chegar aos seios. Desabotoei seu sutiã e o joguei
longe, admirando seus seios, eram tão lindos... Lambi os biquinhos já duros,
beijei-os, suguei-os, enquanto que com o joelho direito eu fazia pressão entre
suas pernas. Alternava entre um seio e o
outro, ouvindo os gemidos de Priscila, e alguns sussurros:
- Eu quero que você beba de mim, da minha fonte. Eu preciso disso...
Por favor... – sua voz era entrecortada, alternando entre os gemidos baixos.
Beijei sua boca novamente, depois fiz o
caminho até sua barriga, beijando-lhe, mordiscando... Sua pele estava tão
quente, e o seu cheiro era tão inebriante, que eu não conseguia perceber mais
nada além de nós duas. Desci a boca por cima de sua calcinha, beijando por
cima, sem tirá-la. Queria torturá-la um pouco, brincar com ela, lambendo sua
virilha, voltando por cima da calcinha e depois entre a calcinha e a virilha,
enlouquecendo-a.
- Amor... Pelo amor de Deus, não me deixa louca de tesão... – eu sorria
ao ouvi-la implorar para mim.
Se ela queria
me enlouquecer, havia conseguido. Eu precisava que ela sentisse o meu gosto, eu
precisava se não iria desfalecer de desejo. Por fim, cansada de brincar comigo,
tirou minha calcinha e me admirou inteiramente nua. Depois, voltou a descer
para o meu sexo, lambendo-o devagar, conhecendo cada pedacinho, sentindo meu
gosto, me experimentando, passando pelo clitóris e depois fazendo círculos.
Eu sentia
sensações completamente diferentes, e intensamente prazerosas. Eu tremia e
gemia a cada vez que sua língua passava por um lugar sensível, e ela aprendeu
rapidamente quais os lugares em que eu gemia mais alto, e conseqüentemente os
que me faziam tremer mais. Sua língua descia e subia, ora mais rápido quando
ela queria me excitar mais, e ora mais devagar quando ela via que eu estava
excitada demais.
Não sei como,
mas ela já me conhecia até intimamente, sabia o que fazer e como fazer, o que
eu gostava e o que eu queria. Minhas mãos arranhavam suas costas, a cada vez
que ela ia mais forte. Então, seus movimentos começaram a se intensificar cada
vez mais, ficou impossível não aumentar o som dos meus gemidos de prazer, e conseqüentemente
minhas mãos, uma de cada lado da cama, começarem a agarrar os lençóis. Eu
tremia, gritava seu nome, pedia que fosse mais fundo, mais rápido... Eu ansiava
por tanto tempo ser somente dela, inteiramente dela e intimamente somente
dela. Eu não ia agüentar mais, e ela
sabia disso.
Eu ia cada vez mais rápido, sentindo que
Priscila estava quase no ápice do prazer, eu sabia disso. Sabia como tocá-la,
como dar prazer á ela. Até que senti seu corpo todo tremer e ouvi um grito mais
alto, seguido de um liquido saindo em minha boca. Eu comecei a beber de seu
néctar, cada gosta, lambendo-a e sentindo seu gosto e seu cheiro inebriante.
Ela era minha, só minha. Senti que suas mãos que seguravam os lençóis
afrouxaram-se, e ela relaxou. Após beber cada parte dela, fui subindo pelo seu
corpo beijando-a novamente, até chegar a sua boca. Nós duas sorríamos, e eu
beijei-lhe os lábios.
- Agora você é só minha, Priscila. – eu disse, mordiscando o lóbulo da
orelha dela.
- Eu só a ti pertenço. – ela me respondeu, e logo depois me virou para
o lado me deixando deitada na cama e ficando em cima de mim.
- Agora eu te farei minha, Clarice. – ela me disse sorrindo e olhando
em meus olhos.
Ela beijou meus lábios, depois tirou meu
sutiã admirando meus seios, lambendo-os e colocando-os na boca com fome, desejo
de mim. Suas mãos passeavam pelo meu corpo, barriga, pernas e quadris. Seus
dedos longos e atrevidos adentraram pela lateral da minha calcinha, tocando meu
sexo, enquanto sua boca abafava um gemido meu. Seus dedos passeavam, conhecendo
meu íntimo, brincando com meu clitóris, enquanto eu tremia e gemia.
Eu beijava e
mordia cada canto, cada pedacinho de seu corpo. Queria proporcionar o mesmo
prazer que ela havia me dado. Meus dedos alteravam de intensidade, indo do mais
lento ao mais rápido instantaneamente, seus gemidos eram música para os meus
ouvidos. Eu beijava seus ombros, pescoço, seios, barriga... Queria gravar cada
pedacinho de pele em minha mente, cada gemido, cada segundo. Queria sentir seu
cheiro, seu gosto... Eu sonhava com ele, precisava tornar realidade.
Tirei a última
peça de seu corpo, jogando-a longe. Desci minha boca em seu sexo e comecei a
beijar e a lamber, continuando a usar meus dedos alternando de intensidade. Simultaneamente,
quando aumentava a intensidade dos dedos, aumentava da língua, para depois
diminuir os dois novamente. Ela começou a gemer cada vez mais alto e com maior
freqüência, enquanto suas unhas passeavam em minhas costas e ombros. Ela
chamava meu nome, entre as palavras desconexas que eu não conseguia mais
entender, aliás, eu não conseguia prestar atenção.
Naquele
momento somente o que importava éramos apenas eu e ela. Ela começou a tremer
inteira, gritando mais e mais alto, até que eu grito no ápice do prazer atingiu
meus ouvidos, e eu sorri triunfante. Seu líquido invadiu minha boca, e eu a
lambia limpando-a e sentindo seu gosto.
Depois, voltei
a deitar ao seu lado, entremeando minhas pernas ás dela, e passando a mão em
seus cabelos negros. Sorríamos uma para a outra, felizes. O cheiro dela estava
impregnado em mim, até a alma e para sempre.
- Agora você é inteiramente
minha. – eu disse olhando-a nos olhos.
- Eu só a ti pertenço. – eu respondi, viajando naqueles olhos
amendoados cor de chocolate que tanto me hipnotizavam.
Ela deu aquele sorriso que me encantava, e
eu sorri para ela. Estávamos completas. A nossa primeira vez, uma com a outra.
Acariciei seu rosto, sussurrando:
- Je t’aime. – ela fechou os olhos sentindo meu carinho e respondeu:
- Je t’aime.
E depois, voltamos á fazer amor incontáveis
vezes, até o dia amanhecer.
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