Era a primeira vez em que meu corpo entrava em
contato com seu. Sua pele ardia em brasa de encontro a minha. No escuro do
quarto não podíamos ver, por isso nossos sentidos estavam mais apurados. Beijei
seus lábios novamente, mordiscando seu lábio inferior, e uma vontade me veio à
mente. Sem consultá-la, dei pequenas lambidas indo do queixo até o lábio cheio,
e senti-a estremecer. Queria enlouquecê-la, mas ela era uma boa aluna e adorava
mostrar que havia aprendido bem a lição. Sua língua lambeu do meio queixo até o
meu lábio superior, e aquela sensação fez meu corpo se arrepiar inteiro. Minha
respiração estava falha, meu coração palpitando no peito. Percebendo que eu
adorara, ela fez novamente, mas dessa vez seus dedos se encostaram em meu sexo,
constatando como me deixara molhada. “Quero sentir seu gosto, amor...” Ela
sussurrou eu senti pulsar em sua mão, apertando-a entre minhas coxas. Não
consegui lhe responder. Virou-me de costas, descendo o corpo lentamente pelo
meu, os cabelos macios acariciando minha barriga. Encaixou-se entre minhas
pernas, mordiscando minhas coxas, dando pequenos beijos, fazendo-me tremer de
desejo. A ansiedade me corroia, e quando finalmente senti sua boca em meu sexo,
comecei a gemer baixinho. Eu não possuía mais controle sobre meu corpo, que se
contorcia nos lençóis, estremecendo a cada lambida. Quanto mais eu gemia, mais
intenso se tornava, e eu já não mais pensava naquele momento. Senti meu corpo
inteiro tremer, enquanto eu chegava ao ápice, segurando em seus cabelos e
gemendo mais alto, sentindo o primeiro orgasmo. Quando meu corpo se aquietou,
relaxado e suado, senti-a junto a mim, seus lábios selando os meus, com o meu gosto
neles, enquanto seus dedos e sua mão se entrelaçavam na minha.
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