Fanfic - Be My Owner (parte 03 - final)


Fanfic - Be My Owner (parte 03 - final)

N/A: Última parte da história, o que será que vai acontecer agora? Preparem-se, Maura sempre tem mais uma surpresa escondida na manga... Espero que gostem! Divirtam-se e boa leitura! E por favor, agora vou cobrar reviews u.u

Parte 03

As luzes do nascer do sol invadiram o quarto quando Jane acordou. Ela abriu os olhos, ainda meio sonolenta; finalmente havia conseguido dormir tão bem, fazia séculos que não conseguia ter uma boa noite de sono. Olhou para sua esquerda, percebendo que Maura já estava acordada e a observava de um modo diferente.

— Jesus, Maura! Não sabia que já estava acordada. – ela deu um meio sorriso.

— Eu apenas estava te assistindo dormir. – ela sorriu. Ao contrário de Jane, ela já estava bem acordada, como ela conseguia fazer isso? Acordar graciosa como um raio de sol, e não toda amassada como, Jane, uma pessoa normal?

— Awn... – Jane gemeu. — Estou morrendo de fome.

— Meu Deus, você está sempre com fome! – Maura riu.

— O que eu posso fazer? Eu preciso comer alguma coisa, ou pelo menos tomar um copo de café toda manhã. – ela se levantou da cama.

— Eu sei. Vamos fazer algo para a sua barriga linda, gostosa e em boa forma.

            Jane lhe lançou um olhar irônico e sorriu de volta. Maura se levantou logo atrás dela e ambas foram até a cozinha, sem nenhuma peça de roupa lhes cobrindo os corpos. Incrivelmente elas não estavam tão desconfortáveis quanto acharam que iriam estar.

— Vamos ver... Nossa, você não tem nada saudável na sua geladeira! – Maura estava surpresa. — Veja... Cerveja, cerveja, cerveja, ovos, coca-cola, pizza, algumas besteiras e que surpresa! Mais cerveja.

— Não seja tão certinha, Maura. Esqueceu que eu estou sempre no escritório e quase nunca em casa? Ou que na maior parte das vezes, acabo jantando com minha mãe ou qualquer coisa assim? – ela pegou o pó de café e o açúcar e começou a colocar as coisas na cafeteira, para fazer o café.

— Sim, eu sei disso, mas sério, você precisa ter algo em casa quando precisar. E estou falando sério, você precisa comer coisas mais saudáveis. – Maura achou algo na geladeira que não estivesse estragado e que ela pudesse cozinhar para comer.

— Okay, okay, mamãe, eu farei isso num piscar de olhos. – ela respondeu e ao perceber o olhar confuso no rosto de Maura, adicionou. — Eu quis dizer que farei isso rapidinho.

— Ah sim, é claro. – ela sorriu.

            Achou um pedaço de pão que estava dentro de um saco e o colocou em cima da mesa, juntamente com um pote de manteiga. Quando o café estava pronto, Jane trouxe a jarra pra mesa, sentando-se ao lado de Maura. Elas começaram a comer, enquanto conversavam. Como sempre, a conversa entre elas fluía facilmente. O dia estava ensolarado e Maura gostaria de fazer algo diferente, mas estava louca para aproveitar aquele tempo sozinha com Jane enquanto podia. Depois daquele fim de semana, ninguém sabia o que ia acontecer, mas ela já podia prever que não poderiam ficar tão juntas, já que os trabalhos de ambas voltariam com tudo, impedindo-as de se verem tanto quanto gostariam.

— Jane, querida, eu estava pensando. Eu adoraria fazer algo diferente com você, mas eu realmente quero passar mais tempo sozinha com você aqui dentro.

— Uhum... – ela ainda pensava sobre o que Maura queria realmente dizer.

— Bem, você sabe, nós precisamos conversar, mas antes disso eu gostaria de realizar um desejo.

— O que? – ela podia sentir que aquela conversa estava muito estranha.

— Eu quero usar o strap-on. Dentro de você. – ela finalmente disse.

— NEM VEM! – essas foram as primeiras palavras de Jane, com os olhos arregalados.

— Por que não? – Maura perguntou fazendo bico.

— Maura, estou falando sério, eu não vou deixar você fazer isso. – ela ainda estava em choque.

— Mas eu quero muito fazer isso! Por favor! Irá me ajudar em minha pesquisa, e eu realmente adoraria fazer isso com você. – ela estava tentando convencer Jane, mordendo o lábio, implorando com os olhos.

— Para com isso, pelo amor de Deus! – Jane tentava pensar, mas era difícil com Maura a olhando daquela forma. — Ai Cristo, você venceu! Ok, vou deixar você fazer o que quiser. – ela levantou as mãos, frustrada.

— Tem certeza? – Maura levantou uma sobrancelha, olhando para ela maliciosamente.

— Maura! Que diabos! – ela soltou uma gargalhada. — Estou brincando sua boba, não vou deixar você fazer o que quiser! Só... Use logo esse strap-on. – ela rolou os olhos, bufando.

            A loira estava muito feliz com aquilo, ela estava louca para ver qual seria a reação de Jane quando não estivesse controlando tudo; já Jane estava morrendo de medo do que poderia acontecer, ela odiava parecer vulnerável, mas era de Maura que elas estavam falando, então ela poderia dar uma chance àquela loucura. Elas voltaram para o quarto de Jane, deixando tudo esquecido na cozinha. Jane deitou-se na cama, enquanto Maura lhe olhava sorrindo; ela pegou o strap-on, tentando colocá-lo, mas não conseguia fazê-lo da forma correta.

— Eu... Eu não acho que isso está certo... Você... Você pode me ajudar? – ela pediu.

— Eu sabia! Quer desistir? – a morena sorria, com uma ponta de esperança surgindo em seu peito, mas Maura rapidamente respondeu:

— Não! Eu posso aprender como colocar isso direito. – ela nunca desistia de nada tão facilmente.

            Quando a cinta estava no lugar, Maura se aproximou de Jane, beijando-a com vontade, ela realmente queria aquilo. Jane começou a se perder nos carinhos novamente, mordendo o ombro de Maura e o seu pescoço. Então, Jane fez algo que nunca deveria ter feito: olhou para o corpo de Maura, e quando viu o strap-on, ela começou a gargalhar.

— O que aconteceu? – Maura estava confusa e temerosa.

— Nada, quero dizer, desculpa! Eu não posso evitar! É muito engraçado ver você, tão menininha, usando o strap-on! – não era sua intenção ser tão idiota.

— Jane não seja tão tola, não é algo tão esquisito assim. Garotas femininas podem fazer qualquer coisa que garotas molecas fazem. Nós podemos aprender como fazer tudo o que quisermos. O corpo humano e a mente são capazes de fazer muitas coisas, não importa se você é do gênero masculino ou feminino. Todo esse preconceito tem a ver com a nossa cultura e...

— Sério? – Jane ficara realmente aborrecida. — Por que você não pode parar de falar coisas assim? Sério! É muito brochante! – ela disse frustrada. Realmente a irritava quando Maura começava a ser tão analítica.

— Desculpa. Eu não posso evitar lhe corrigir quando você começa a dizer coisas erradas. – ela estava um pouco chateada com a situação, mas logo mudou de assunto. — Tenho uma ideia. Levante-se e fique de costas. Fique de quatro.

— Ah não, nem começa...

— Cala a boca, Jane, você reclama muito! Venha aqui e me obedeça. – agora seu tom era sério.

— Okay, chefe Maura. – Jane riu, ficando na posição.

            Maura olhou para o corpo de Jane cheia de desejo, ela realmente tinha um corpo lindo, com tudo no lugar. Sua pequena bunda, a linha das suas costas, seu lindo e crespo cabelo escuro... A loira segurou nos cabelos negros, puxando-os um pouco forte, fazendo Jane gemer. Então, ela começou a tocar no corpo da morena, deslizando os dedos gentilmente, acariciando as costas de Jane. A detetive estava com dificuldades para respirar, ofegante, adorando os carinhos. Talvez ficar um pouco vulnerável não era tão ruim, ainda mais se fosse com Maura.

— Céus, Jane, você é tão gostosa! – quando disse isso, Maura gemeu mais alto. — Eu quero te foder tanto! – ela simplesmente não conseguia esconder mais.

— Maura, seja minha dona. – Jane disse firmemente. Ela estava pronta para receber Maura.

            Aquelas palavras fizeram Maura tremer um pouco. A intensidade delas a deixou sem ar. Ela se posicionou entre as pernas da morena, deixando-se invadir o sexo de Jane devagar, para que ela se acostumasse. Colocava e retirava, de forma lenta; puxou o cabelo de Jane novamente, dando um tapa em sua bunda. Não demorou muito para que Jane gemesse, fazendo com que Maura movimentasse os quadris mais rápido. Maura estava adorando estar no controle. A morena gemia o nome dela, ofegante.

— Gosta disso?

— Por favor, não pare Maura! – ela gemeu novamente.

            Seu corpo tremia enquanto Maura aumentava o ritmo. Seu corpo batia contra o de Jane, e a pele de ambas queimava em tesão. Jane não imaginava que teria tanto prazer daquela forma, e logo já estava com o corpo todo tremendo, gemendo o nome de Maura enquanto gozava com a loira ainda dentro dela. Maura saiu de dentro dela, e ambas deitaram exaustas no colchão. Jane olhou dentro dos olhos da loira, percebendo que as íris estavam brilhando. Havia uma nova mágica nela, era incrível.

— Awn... Eu realmente gostei. Você é boa. – ela disse em uma voz rouca.

— Sério? Quero dizer, espero que eu tenha feito tudo certo... Sou novata ainda.

— Uhum, sério. Mas você pode se tornar uma mestre nisso se você quiser... – ela disse rindo.

— Por que você diz isso?

— Maura, eu não deixo ninguém estar no controle quando estou em um relacionamento, não importa se é com um homem ou com uma mulher. Mas você eu deixo.

— Você está tentando dizer alguma coisa? – Maura perguntou esperançosa.

— Sim. E vou dizer de uma vez. Eu deixo você fazer o que quiser comigo, porque você é única. A única que eu amo. – ela mordeu o lábio inferior, com o nervosismo a consumindo por dentro.

— Eu sabia. Sempre soube. Eu te amo também, e você já sabe disso. – elas se beijaram novamente, sorrindo. E então Maura acrescentou:

— Eu estava mentindo. Eu não estou fazendo nenhuma pesquisa sobre strap-on e lésbicas. Eu só disse isso para poder estar com você em algumas situações que eu estaria muito tímida para pedir, e você muito medrosa de dizer.

— Oh merda! Mas você nunca foi boa em mentir! – ela disse surpresa com a revelação.

— Sim, verdade, mas estou aprimorando minhas técnicas. – ela sorriu. — E o fato é que agora estamos as duas aqui.


— Uhum. E estaremos aqui para sempre. – Jane respondeu, olhando profundamente naqueles olhos selvagens e cinza. 

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