Fanfic - Be My Owner (parte 01)


Fanfic - Be My Owner

Sinopse: Após uma semana estressante e completamente cheia no escritório, Jane finalmente conseguiu uma pausa: um final de semana inteiro com Maura. Comida italiana, umas taças de vinho, e uma proposta indecente. Elas vão ter muito mais diversão e amor do que imaginavam.

Classificação: +18
Categorias: Rizzoli & Isles 
Personagens: Jane Rizzoli, Maura Isles
Gêneros: Amizade, Orange, Romance, Yuri
Avisos: Álcool, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo

N/A: Finalmente saiu a tradução da minha fic escrita em inglês, yay! E sim, ela já está terminada, ou seja, serão postados os três capítulos! *viva!* Bom eu não sei se a tradução está boa, desculpem-me os erros (com o tempo eu arrumo *preguiça de revisar e ansiedade em postar*), e eu tive que ajustar algumas palavras do original para captar o sentido do que eu queria dizer, fora algumas coisas que eu acrescentei para deixar a situação melhor descrita e tals. Espero de verdade que gostem da história, e da tradução!A história contém cenas de sexo e strap-on entre Maura e Jane, então se preparem para cenas cômicas e altamente hots! Divirtam-se e boa leitura!

Parte 01

A última semana havia sido estranha e estressante para Jane Rizzoli. Ela havia tido muitos homicídios para resolver naquela semana, por isso estava muito cansada após um dia inteiro no escritório. O mesmo acontecia com Maura, com a exceção de que esta sempre encontrava um tempo para sair. Jane odiava passar tantas horas no trabalho; precisava desesperadamente tirar uns dias de folga para relaxar e aproveitar. Finalmente era sexta-feira e ela estava em sua mesa, tomando um copo de café e lendo alguns relatórios.

— Então, você vai sair neste fim de semana? – Maura a olhou esperançosa.

— Desculpa, mas acho que não. Ainda tenho esses malditos relatórios para terminar. – Jane resmungou claramente frustrada com o trabalho acumulado.

— Ah, vamos lá Jane. – a loira sorriu gentilmente. — Tudo mundo precisa de um tempo para descansar um pouco. Sabia que é cientificamente comprovado que quando as pessoas ficam muito estressadas, elas podem ficar doentes, até mesmo desenvolvendo problemas emocionais? Além de algo mais sério, como um ataque cardíaco por exemplo.

            A detetive bufou, passando os dedos nervosamente pelo cabelo escuro. Não podia evitar a irritação que lhe subia quando Maura começava a falar tão analiticamente daquela forma. Tinha vontade de arrancar os cabelos! E o pior: na maioria das vezes, a médica estava irritantemente certa. Por fim, respirou fundo algumas vezes, ajeitando-se na cadeira e jogando a cabeça para trás, respondendo:

— Eu mataria para conseguir uma folga! Mas ainda tenho esse monte de arquivos para revisar! – apontou para a mesa, lotada de caixas e papelada.

— Bem, eu posso lhe ajudar. Acredito naquele velho ditado, mas apropriado, de que duas cabeças pensam melhor do que uma. – ela soltou uma risadinha, fazendo Jane revirar os olhos. — Além do mais, eu terminei meu trabalho no laboratório, e ainda tenho um tempo antes de ir embora.

— Eu não quero te atrapalhar nem nada. – ela já estava inclinada a aceitar a oferta da médica, mas suas boas maneiras automaticamente a fazia negar.

— Isso não será um problema, mesmo. – Maura respondeu de forma gentil, com um pequeno sorriso no canto dos lábios. — Aliás, agora que o trabalho será dividido, e o tempo será encurtado, teremos tempo te sobra para sair e nos divertirmos. – ela piscou para a detetive, que suspirou fundo. Jane não tinha como negar que Maura sabia como convencê-la, principalmente quando fazia seu trabalho de forma tão metódica que sempre sobrava tempo para fazer tudo o que quisesse.

— Okay... – a morena resmungou. — Vamos acabar logo com isso.

            Maura sentou-se ao lado da detetive, começando a ajudá-la a limpar sua mesa. Depois de meia hora, o montante dos relatórios havia diminuído consideravelmente, e elas já haviam esvaziado algumas caixas. Enquanto trabalhavam, Jane olhava furtivamente para a loira, admirada com sua beleza genuína. Mesmo após tantos anos de convivência com Maura, a morena ainda se surpreendia ao olhar para a amiga. Ela não conseguia, e duvidava de que algum dia conseguisse, verdadeiramente lidar com a potencial mágica contida na beleza de Maura.  Seu lindo e loiro cabelo, seus brilhantes e amendoados olhos cheios, e aqueles macios lábios, que imploravam para serem beijados. Céus, o que ela não faria para tê-la!

            A médica legista sabia que Jane estava olhando, e ela gostava disso. Era muito prazeroso e intrigante quando ela conseguia pegar a morena olhando-a daquela forma, com desejo e cobiça, como se ela fosse um prêmio difícil de conseguir. Isso a fazia sorrir com o canto dos lábios, especialmente ao perceber que a sempre teimosa, irritada e impaciente detetive se tornava tímida e desconfortável ao redor dela. Somente dela.

— Permita-me fazer uma inferência, embora eu não particularmente não goste muito disso. Você gostou da minha maquiagem? – Maura perguntou confiante, com um sorriso irritante nos lábios rosados.

— O que? – Jane respondeu perdida em pensamentos. Ela foi pega, novamente, olhando fixamente para a radiante beleza da amiga. Sentiu suas bochechas ficarem completamente vermelhas, fazendo-a tropeçar nas palavras. — Ahn... Eu só estava pensando longe. Não estava realmente prestando atenção.

            O sorriso malicioso deslizou pelos lábios de Maura, pois ela sabia que a morena estava mentindo, mas resolveu não contrariá-la. Jane, uma brilhante detetive que era capaz de se adaptar às circunstâncias ao seu redor para resolver um caso, claramente não tinha a mesma habilidade para fazê-lo em sua vida pessoal. Era uma terrível mentira ou a mais pura verdade. Maura riu internamente, mas decidiu não levar aquilo à diante.

— Certo... – ela sorriu incredulamente, então olhou triunfantemente para a mesa, que antes estava lotada de papéis, mas que agora não havia nada mais do que o computador da detetive, o telefone, e alguns arquivos mais importantes. — Nós finalmente terminamos o trabalho. – Jane sorriu, sentindo-se finalmente aliviada, com a certeza de um trabalho terminado e bem feito.

            Quando elas acabaram de dar os retoques finais, empilhando as caixas e colocando tudo em seu devido lugar, ambas pegaram suas coisas e saíram do escritório diretamente para o carro de Jane. A detetive estava em silêncio e um pouco inquieta no assento, e Maura se perguntava a causa daquilo. Talvez a cheia agenda de uma detetive de Boston e todo o emocional necessário para lidar com o trabalho estivesse a afetando em demasia. Talvez sua amiga seriamente precisasse de um tempo para si mesma para distrair a cabeça, descansar e se divertir. E Maura parecia ter encontrado a solução para aquele problema.

            O apartamento de Jane era um pouco bagunçado, e embora pessoalmente ela não se importasse, ela estava apreensiva sobre o que Maura podia pensar. Sempre se perguntara o porquê de uma rica, elegante, e inteligente médica legista como Maura se interessar pela companhia de uma simples detetive como ela, mas Jane tentava tirar esses pensamentos negativos da cabeça, principalmente porque Maura parecia não notar essa diferença, ou simplesmente a ignorava. Após entrarem no cômodo, Jane deixou seu casaco em cima do sofá, indo diretamente para a geladeira para pegar uma bebida, com Maura logo em seu encalço.

— Você quer um pouco? – Jane ofereceu, levantando sua garrafa de cerveja. Maura polidamente recusou, balançando a cabeça. — Não, obrigada. – ela respondeu, levemente contraindo o rosto em uma careta, fazendo a detetive soltar uma gargalhada.

            Não importava o quanto a médica tentasse se adaptar ao estilo de vida despreocupado e relaxado de Jane, havia algumas coisas que ela simplesmente não conseguia se ajustar. A paixão pelo gosto de uma barata e horrível cerveja era uma dessas coisas. 

— Então, o que você quer fazer hoje à noite? Quero dizer, não estou no clima para sair para qualquer clube ou bar. – a morena voltou para a sala, sentando-se displicentemente no sofá, com Maura seguindo-a com uma certa leveza, sentando-se ao seu lado.

— Eu sei. – ela sorriu, dando pequenos tapinhas na perna da detetive. — Parece que você está com dois círculos escuros embaixo dos seus olhos, claramente mostrando sinais de demasiado esforço e cansaço; sua postura desleixada demonstra sinais de fatiga. Permita-me aliviar esse desconforto que você parece sentir. Pode levar a noite toda para você relaxar, principalmente com toda essa força prejudicial à saúde que você aplica nas suas juntas. Eu deveria passar a noite aqui.

            Maura tem esse misterioso sorriso nos lábios, talvez até um pouco malicioso; a morena a olhou intrigada, mas como estava acostumada com o jeito da amiga, não pensou muito sobre o assunto, apenas concordando em um suspiro e um sorriso animado.

— É uma boa ideia. Vou pedir comida italiana. Estou morrendo de fome! E nós podemos pedir um vinho também. – ela sorriu de volta para Maura, que estava satisfeita, sabendo que finalmente poderia colocar seu plano em prática.

            Após um tempo, quando a comida chegou, elas se sentaram à mesa de centro que ficava na sala, comendo por ali mesmo, conversando sobre trivialidades e relembrando das situações engraçadas que elas já tinham passado juntas. Elas estavam tendo um incrível momento juntas aproveitando a companhia uma da outra, sorrindo uma para a outra e se perdendo em longos e intensos olhares. Acabado o jantar, Jane colocou toda a louça na pia, prometendo lavar depois, e ambas se sentaram no sofá. A morena percebeu que Maura a olhava fixamente, e aquilo a estava incomodando.

— Maura, por que você está me olhando assim? – Jane perguntou confusa, com uma sobrancelha levantada.

— Assim como? – Maura respondeu rapidamente, com um sorriso, mas sem desviar os olhos.

— Não venha querer jogar esse jogo comigo, okay? – ela revirou os olhos, sem paciência para aquelas brincadeirinhas infantis que elas estavam acostumadas a fazer. Maura pareceu perceber isso, respondendo:

— Venha aqui, deixe-me fazer você relaxar. – Maura segurou em sua mão, puxando-a, tentando convencê-la. — Vou lhe fazer uma massagem.

            Novamente, Jane lançou-lhe um olhar confuso, enquanto puxava sua mão de volta. Não é que ela não queria, aliás, ela sonhava com um momento como aquele, mas naquele momento ela se sentia forçada e isso a perturbava. — Não, eu estou bem, Maura. – ela protestou.

            Mas Jane sabia que Maura podia ser tão incansavelmente teimosa quanto ela.

— Cale a boca Jane, e não se mexa. – a morena olhou-a um pouco surpresa com o tom determinado na voz da loira.

            Virou-se de costas, deixando que a médica começasse a fazer a massagem. Deslizando as mãos pelo local, Maura percebeu os músculos da morena se contraírem e ficarem rígidos sob o toque dos seus dedos, podendo claramente sentir o excesso de horas exaustivas que a detetive colocava em suas costas. Mas com o tempo, e com longos minutos de massagem nos pontos certos dos sob os nós dos dedões de Maura, Jane começou a relaxar e a se soltar, dando um pouco mais de confiança à loira para dizer em voz alta o que ela estava pensando.

— Alguma vez você já teve relações sexuais com alguém do mesmo sexo?
           
Jane se engasgou, começando a tossir, com os olhos arregalados. Ela se virou bruscamente, olhando fixamente para Maura, exclamando:

— De onde diabos isso surgiu? Você não pode simplesmente perguntar essas coisas do nada! E pra sua informação, não! Eu não sou lésbica! – a detetive resmungou, fazendo Maura rir divertida por causa da sua irritabilidade, um dos mecanismos de defesa de Jane quando ela se sentia encurralada.

— Nesse caso, detetive, você está incorreta. Ter relações sexuais com uma pessoa do mesmo sexo não significa ser homossexual. Apenas significa que você tem... Uma grande variedade dentro do campo físico do hedonismo. – ela franziu o nariz, sorrindo presunçosamente.

— Sério? "Grande variedade"? – ela riu debochada. — Você realmente sabe como irritar meus nervos! – Maura parecia nunca deixar de surpreender Jane em quão irritante a médica legista poderia ser.

            Maura lhe deu aquele sorriso malicioso, aquele sorriso de quem sabe da verdade, e Jane sentiu-se compelida a se defender.

— Bem, se você quer a verdade, e colocando dessa forma de “grande variedade” – ela disse debochada, citando o que Maura acabara de dizer. — Sim, eu já dormi com mulheres antes. Mas, vamos lá Maura, nunca ouviu falar em experimentar?

— Não me trate como um bebê, querida. – ela sussurrou sensualmente. — Eu sou muito bem informada quando o assunto é sexo. – Jane a olhou incrédula, chocada com a revelação que Maura soltara tão naturalmente. Ela abriu a boca, mas nenhum som saiu dela. Tentou novamente, o mesmo resultado. Seus pensamentos viajavam rápidos e ela não conseguia externá-los. Maura é… Maura é lésbica?

A loira ainda estava sorrindo consigo mesma. Para ela, ter relações sexuais nunca fora um problema emocional. Ela conseguia separar em diferentes compartimentos amor e homossexualidade de inofensiva e simples diversão. E ela, a sempre realista e prática Maura, já admitira para si mesma que sua melhor amiga era muito gostosa! Com um sorriso malicioso, ela começou a beijar os ombros de Jane por cima de sua camiseta.

— Jane… Eu… Eu quero fazer uma proposta.

— O que você está fazendo? – a morena estava disposta a fazer qualquer coisa com Maura, qualquer coisa, mas ela tinha medo das consequências das suas ações impensadas.

— Bem, você deve saber que eu preciso coletar mais experiências para minha nova pesquisa.
            A detetive estranhou, levantando uma sobrancelha para a loira.Será que Maura estava fora de seu juízo perfeito? Desde quando a médica pedia ajuda a ela quando precisava fazer pesquisas?

— Pesquisa sobre o que? – Jane perguntou desconfiada, ainda com a sobrancelha arqueada.

— Bem... – ela começou a rir, baixando o tom, com a voz rouca, fazendo a morena se arrepiar inteira. — Eu estava investigando sobre as maravilhas entre técnicas íntimas manuais e mecânicas, preferencialmente um strap-on. E eu estava procurando por uma... Digamos uma mãozinha na abordagem. – ela sorriu com o canto dos lábios, ainda massageando os ombros da morena.

            A mente da detetive ainda trabalhava rápido, quase entrando em parafuso. Estava difícil para ela compreender o fato de que Maura falava de uma forma como se distribuísse sexo gratuito como uma transação de negócios. Mas no fundo, ela gostaria de ajudá-la, ela precisa ter essa experiência, mas antes de tudo precisava fazer Maura entender a extensão do que elas estavam insinuando.

— Tem certeza? – Jane virou-se para a médica, séria. — De verdade? Quero dizer, você sabe, eu não posso... Eu não vou... – ela não conseguiu terminar a frase, estava sem saber o que dizer; estava completamente perdida ao ver o desejo latente nos olhos amendoados da loira.

— Jane, tudo o que eu peço é sua aprovação. – ela disse seriamente. — Eu não vou fazer nada que lhe deixará desconfortável. – além do seu olhar preocupado, a loira realmente parecia desapontada, e Jane percebeu.

A detetive ainda queria desesperadamente concordar com o que seja que Maura tivesse iniciado, mas lá no fundo ela ainda achava que aquilo era uma simples brincadeira e experimento para Maura, e que a médica não tinha sentimentos sobre aquilo. Isso deixava Jane ressaltada e encurralada sobre o que ela deveria fazer.

— Maura, você não pode simplesmente aparecer em meu apartamento num dia qualquer e me pedir por foda como se me pedisse para lhe passar uma torrada! – ela bradou, franzindo as sobrancelhas, demonstrando sua irritação.

            A morena pensou que com seu palavreado chulo, Maura cairia em si e se afastaria, ou pelo menos se sentiria ofendida pelo seu tom de voz, mas o que aconteceu foi o contrário disso. Mas claramente o que ela dissera teve um efeito na médica.

— Jane... – sua voz ficou rouca e baixa, enquanto ela olhava profundamente nos olhos castanhos. — Eu quero que você me foda. Como você o faz com qualquer outro homem ou mulher com quem se encontra. Foda-me. Eu quero, mesmo!

            Ou Jane estava sonhando, ou Maura estava zoando com a cara dela. Só podia! Era impossível que fosse verdade! Mas a detetive já estava pronta. Ela sentia seu corpo estremecer, com o estômago se contraindo de ansiedade e nervosismo, enquanto o calor subia pelo corpo. Fazia tempo que não se sentia daquela forma, principalmente por causa do trabalho excessivo, e nunca havia sido tão forte daquela maneira. Ainda tentando pensar claramente, suando frio, respondeu:

— Maura, você... Pelo amor de Deus, você enlouqueceu? Isso é muito até pra você! – seu tom de voz estava mais alto e mais desesperado do que ela pensara.

            A médica continuava em silêncio, com o rosto impassível, paralisada. Jane sabia que Maura poderia começar a chorar a qualquer momento, e ela não queria que aquilo acontecesse. Levantou a mão, segurando no queixo da loira com seu dedão e o dedo indicador, dizendo:

— Me desculpe. Eu não tive a intenção de ser tão rude. Eu só... Você diz isso como se fosse um simples projeto de ciência ou qualquer coisa assim. Isso é sexo, Maura, e eu só estou dizendo que é um pouco mais complicado do que sair com um cara qualquer que você conheceu num bar.

— Estou ciente disso. – a loira murmurou.

            Maura olhou profundamente nos olhos castanhos, logo fechando os seus não conseguindo aguentar a emoção nas íris da morena. A detetive também sentiu a tensão. Jane está tremendo de ansiedade, mas corajosamente ela resolve facilitar para Maura, inclinando-se e beijando os lábios macios.

            O primeiro beijo foi macio, tentador, sutil... Mas com o tempo, seus lábios se moveram mais rapidamente, por instinto, quentes e cheios de desejo. Suas línguas se entrelaçaram, em uma dança. Maura segurou na nuca de Jane, enquanto a morena enlaçava seus braços na cintura dela, diminuindo o espaço entre elas. Quando o beijo terminou, Maura mordiscou o lábio inferior da detetive, com um sorriso maroto nos lábios. Jane sorriu de volta, perdendo-se no olhar da outra.

— Esse beijo foi incrível! – ela sorriu para a morena. — Quem diria que a dura e forte detetive que anda para cima e para baixo com sua arma, poderia fazer gestos tão macios! – a morena levantou uma sobrancelha, fingindo-se ofendida com a brincadeira, e retrucou:

— Cala a boca e me beija! – puxou a loira, fazendo seus lábios colidirem novamente.


            Elas se levantaram, ainda sem separar as bocas, beijando-se com paixão e intensidade, e foram andando até o quarto da detetive, esbarrando no que tivesse em sua frente, prontas para explorarem novos limites envolvendo a amizade entre elas. Esperançosamente, tudo iria mudar após aquela noite. 

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