Já li que ser poeta é enfiar o dedo na garganta, forçar sair tudo aquilo que te encanta e que lhe embrulha o estômago. Fui tentar a façanha, mas não sou poeta, e quando o fiz, nada saiu. Nem as entranhas, nem o vômito, nem o sangue. Nada. Apenas uma triste lágrima rolando pela face. Amar você é isso. Não é alegria, não é dor. É apenas uma lágrima triste.
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