História - O Casamento



O Casamento

N/A: Essa história eu escrevi há muito tempo atrás, quando eu e minhas amigas brincávamos que eu era casada com a atriz Diane Neal (que fazia o seriado L&O SVU). Essa história começa a partir de quando nos "conhecemos" e o desenrolar dos acontecimentos. Alterna entre dois pontos de vista: o meu e o da Diane. A história ainda não está finalizada, apesar de que pretendo acabá-la logo, mas já há bastante capítulos prontos. Mistura várias pessoas reais dos seriados que nós gostamos, e nada do que está aqui escrito representa esses artirstas. É tudo imaginação da minha cabecinha! Sem intenções de ofender ninguém. Espero que o pessoal curta, pois é bem estilo comédia. 

Capítulo 01

>> Diane

            Ano Novo. Vida nova. Mais um ano começava na minha vida, e naquele reveillon, todos nós resolvemos comemorar em um bar. Todo o elenco da série Law & Order: SVU reunido, comemorando, com sorrisos, bebidas, festas. Eu estava namorando o Marcus, um cara muito legal, bonito, inteligente. Nós todos nos divertíamos, e eu era a que mais bebia.

- Cuidado com a Di aí viu? Os garçons já estão fugindo dela! – disse Christopher, rindo.

- É capaz de ela pular em cima deles para conseguir a bebida! – acompanhou Mariska.

- Pô gente! Não é pra tanto! Só porque eu bebi uns... Três copinhos? – disse levantando cinco dedos. Marcus riu, dizendo:

- Ah ta, nem sabe contar mais! É melhor deixar para lá.

- Falando nisso, seu copo já está vazio!

- É mesmo Chris! – eu disse olhando para o meu próprio copo. – Espera aí, vou procurar o garçom.

Levantei-me, andando no meio do povo todo tentando achar um dos guarçons quando de repente, esbarrei em alguém...

- Hey, garota, não vê por onde anda?



>> Larissa

Estava eu em mais um bar, com a minha galera, em um começo de ano. Aquele ia ser diferente. Apesar de eu não gostar muito de beber, resolvi acompanhar o pessoal, eu e mais quatro amigas. A gente brincava bastante com o povo que entrava.

- Gente... Eu quero um refrigerante!

- Refri? Pega uma bebida aí Laris! – ofereceu Kayna.

- Nem gosto de beber... Você sabe!

- Fazer o que né? – respondeu a Valéria.

- Vem comigo? – não gostava muito de ir sozinha.

- Está louca? Tem cada gatinho olhando para cá... – respondeu ela com um suspiro.

- Fica ai então, encalhada! – respondi contrariada.

- Vai lá, viciada! – disse virando a cara.

Ri e me levantei. Fui procurar um garçom para pegar um refrigerante, quando esbarrei em alguém.

- Hey, garota, não vê por onde anda?

- Desculpa moça, foi sem querer. – olhei para aquela mulher loira e linda na minha frente.

- Foi nada não. Sabe onde tem um garçom por aí? To procurando um! – respondeu sem dar muita atenção a mim.

- Eu também! Quero pegar um refrigerante. Vamos juntas? – ofereci.

- Vamos, neh? Qual seu nome? – me perguntou enquanto andávamos.

- Larissa, e o seu?

- Diane.

- E aí? Se divertindo muito? – tentava de todos os jeitos não deixar a conversa morrer.

- Bebendo bastante! – respondeu já meio alta.

- Bebum... – disse entre risos.

- Até você? – parou por um segundo colocando as mãos na cintura, fazendo cara de zangada.

- To brincando. – eu disse e sorri para ela, aquela mulher misteriosa.

Ela era tão bonita... E eu acho que ela ficou hipnotizada com o meu sorriso, porque até caiu! Ou será que estava tão bêbada, que não viu o pé do cara na frente dela? Fiquei numa situação difícil... Não sabia se a ajudava ou se ria da cara dela, porque ela esbravejava para todo lado! Resolvi ajudá-la, e puxei-a pra cima.

- Se machucou? – perguntei.

- Bati meu dedo... Acho que quebrei a unha... – olhou para sua mão.

- Me dá ele aí que eu saro. – disse dando um beijo no dedo dela. Ela sorriu de volta, e continuamos a procurar um garçom.

  
>> Diane

Após o meu grande tombo, continuamos a procurar o garçom. Que garota diferente... Tenho certeza que ela estava jogando um charme... Mas não disse nada.

- Olha um ali! – avistei um.

- Aquele ali? Deixa que eu chamo!

E a vontade era tanta de chamá-lo por mim, que ela não viu uma velhinha que estava passando e empurrou-a para o lado, que bateu num menininho, caindo no chão. Ele chorava e chorava, e todo mundo olhando feio para ela, e ela olhando assustada com o dedo indicador levantado até onde podia. Estava mais engraçado que meu tombo. Só que do nada, ela sorriu.

- Desculpa aí. Foi mals. – ela olhou pra mim sem saber o que fazer. Tadinha tinha que ajudá-la. Segurei seu braço e comecei a puxá-la pela multidão.

- Desculpem a minha sobrinha. Ela não está muito bem hoje. – disse sem olhar para trás.

Só fui parar quando chegamos ao outro lado do bar.

- Ufa, valeu! – agradeceu aliviada.

- Você é louca garota? – perguntei rindo.

- Só um pouquinho. Eu sou sua sobrinha é? – olhou-me desconfiada.

- Na hora do desespero... É sim! Porque, não gostou?

- Nhai... Sobrinha não faz nada... Não pode aproveitar...

- Aproveitar o que? – ela olhou para mim com uma cara de surpresa. Não precisou nem responder. – Você não acha que é um pouquinho atrevida?

- Não. Se for para chegar ao coração de uma mulher.

- Ui... Essa eu gostei... – sorriu maliciosamente para mim.

- Di, onde você estava... – começou Mariska.

- Laris, aonde tu tava meni... – juntou a voz de Kayna.

As duas aparentemente haviam chegados juntas, e começado a falar, cada uma com sua amiga. Eu e Larissa começamos a rir.

- Calma gente! – ela disse rindo.

- É mesmo! – concordei.

- É que a gente estava preocupada e... – Mariska e Kayna começaram a falar juntas, de novo. Entreolharam-se, dando risada.

- Vamos, Lari? O povo está esperando. – disse a morena Kay.

- Vamos Di? – Mariska olhou para mim.

Eu olhei pra Laris, e ela retribuiu o olhar... Não podia deixar aquela garota ir embora sem mais nem menos, sabendo que eu nunca a veria de novo.

- E se a gente... Juntar as duas turmas? Ai todos nós conversamos... – disse, tentando uma saída.

- Não sei... – Laris lançou-lhe um olhar tão comovente que a amiga não resistiu. – Por mim, tudo bem então.

- Pode ser Maris? – eu precisava de um sim...

- Ta bom! – respondeu sorrindo.


>> Larissa

Nossa eu fiquei tão feliz quando a amiga dela disse tudo bem, que sem nem pensar direito, peguei na mão da Di e fomos andando até a minha mesa. Depois de apresentarmos o pessoal, fomos todos nos encaminhando para a mesa dela, quando me dei conta de que ainda segurava a mão dela, pensei em tirar, mas ela apenas entrelaçou os dedos dela nos meus.

- Hey gente, esses são amigos da Di. – Maris nos apresentou.

Todos se apresentaram e foram sentar, quando eu vi... Ela ainda de mãos dadas comigo, ele a beijou. Aquele cara de cabelos curtinhos que estava sentado perto dela. E pelo jeito daquele beijo, deviam ser namorados, virei o rosto na hora, não queria ver, apesar de não soltar-lhe a mão, porque primeiro eu não queria soltar, e segundo que ela apertava minha mão. Pensei em me sentar um pouco mais longe, mas ela simplesmente adivinhou meus pensamentos.

- Por favor, senta do meu lado? – disse sussurrando no meu ouvido.

Como eu poderia dizer não? Sentei-me do seu lado e ficamos todos conversando.

- Jura que vocês conhecem o Jack? Quero dizer, o Sam Waterston, que faz o promotor da série Law & Order?? – disse Valéria, com os olhinhos brilhando.

- Claro! Ás vezes ele sai com a gente. – respondeu Christopher.

- Ai que legal! Eu o adoro!

- Eu também! – intrometeu-se Kayna.

- Hey, terra chamando Kay! – disse eu, dando risada.

- Blah, não sou eu que estou nas nuvens... – respondeu-me de volta.

Dei-lhe um olhar que acho que gelou até sua alma, porque ela calou-se na hora. Imagine se ela abre a boca? O namorado da mulher ali do lado...

- Estava falando do que? – Diane fazia questão de perguntar.

- Ahh, como eu amo o Jack! – respondeu a Vah.

Diane apenas riu, mas eu sabia que ela não havia ficado satisfeita com aquela resposta. Quando vi que ninguém prestava atenção, sussurrei-lhe no ouvido.

- Seu coração tem dono?

- Infelizmente sim... – respondeu-me num sussurro triste.

- Mas eu tenho uma chance?

- Quem sabe... – deu uma risadinha.

- Eu adoraria ser dona do seu coração, como dona de todo o resto... – disse passando discretamente a língua no seu pescoço.

- Não é anjinha? – virei a cabeça ao ver que Kay falava comigo.

- Hã?

- Ah Jesus, viajou de novo. – Vah revirou os olhos.

- To aqui já, drag! – respondi rindo.

- A gente perguntou se não vamos dançar! – disse Kay, impaciente.

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