Minha menina-café, deixe-me beber de você, sentir o seu corpo quente em meus lábios secos e sedentos. Preciso sentir seu gosto saboroso em minhas papilas degustativas, bebericando aos poucos, para não queimar minha língua felina, que desliza pelas beiradas da xícara. Quero sentir seu aroma de menina-moça todas as manhãs, a acordar-me desse pesadelo chamado vida. Pois sim, vivia em meio a dores e desgostos, mas agora, minha pequena, eu vivo sonhando acordada. Tomo-lhe em meus braços, minhas mãos, minha boca e lhe devoro pedacinho por pedacinho, como se fosse um bolo de café, fofo, macio e completamente delicioso. De tanto ser gostosa, acabei me viciando em seus encatos, e passei a injetar pequenas gotas diárias de você em minhas veias dantes envenenadas.
Café demais é um perigo, mas no momento és meu remédio e minha cura. Deixe-me tomar de você todos os dias, de manhã quando eu acordo para me dar ânimo para enfrentar o dia; depois do almoço, para espantar o sono; à tarde, para me confortar ao ler um livro em dia frio; e à noite, para dormir em sua companhia. Sabes que eu já sobrevivia de café antes de lhe conhecer, mas é exatamente isso... Sobrevivia. O líquido espesso e negro era meu companheiro para todas as horas, e de tanto agarrar-me a ele, amargava minha língua, enjoava-me de vez em quando. Hoje eu me sinto viva... E o café não é mais meu único companheiro. Minha menina-café, guarda meus segredos, meus sonhos, minhas vontades e desejos. Compartilha dos meus anseios, medos e contraria-me em algumas ideias. És o doce café meio-amargo. Adoça meus dias, mas seu toque de amargura não deixa que me perca em ilusões. Vem, minha menina-café, deixe-me consumir nossa relação, despejar-te em mim, misturar os nossos gostos e selar nosso eterno acordo.
Café demais é um perigo, mas no momento és meu remédio e minha cura. Deixe-me tomar de você todos os dias, de manhã quando eu acordo para me dar ânimo para enfrentar o dia; depois do almoço, para espantar o sono; à tarde, para me confortar ao ler um livro em dia frio; e à noite, para dormir em sua companhia. Sabes que eu já sobrevivia de café antes de lhe conhecer, mas é exatamente isso... Sobrevivia. O líquido espesso e negro era meu companheiro para todas as horas, e de tanto agarrar-me a ele, amargava minha língua, enjoava-me de vez em quando. Hoje eu me sinto viva... E o café não é mais meu único companheiro. Minha menina-café, guarda meus segredos, meus sonhos, minhas vontades e desejos. Compartilha dos meus anseios, medos e contraria-me em algumas ideias. És o doce café meio-amargo. Adoça meus dias, mas seu toque de amargura não deixa que me perca em ilusões. Vem, minha menina-café, deixe-me consumir nossa relação, despejar-te em mim, misturar os nossos gostos e selar nosso eterno acordo.
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