Ê, morena, solta os seus cabelos. Deixa que eu veja o sol refletindo nesse negro retinto.
Ê, morena, tenho que confessar que loiras são meu ponto fraco, mas depois que lhe conheci, passei a me amarrar em cabelos negros. Pode parecer clichê, mas como descrever a palpitação que surge dentro do peito quando lhe vejo? Como explicar essa sensação de borboletas no estômago esperando sua chegada?
Ê, morena, porque você tinha que ter a sua cara metade?
Não vou mentir, não lhe achei tão atraente logo de cara, mas depois de um tempo... Depois de conviver com seu jeito, sua risada, a forma como sorri, a forma como coloca o cabelo para o lado deixando-o por cima do ombro... Não teve mais volta.
Peguei-me sorrindo ao pensar em você, ansiando pelo seu perfume tão bom e tão só seu.
Ê, morena, por que faz isso comigo?
Não percebe que só quero você? Não percebe o efeito inebriante que tem em mim? É, talvez não perceba, faço tudo para que não percebas. Infelizmente, não gosta da mesma fruta que eu.
Ê, morena, se eu pudesse, traria um sorriso novo ao seu rosto todos os dias, uma flor e uma nova promessa de felicidade. Sabe, não prometo isso a qualquer uma. Só você, dona desse sorriso que me enfeitiça.
Ê, morena, acho que devo me despedir... Mas quem sabe, se um dia quiser, quem sabe, uma nova aventura, paixonite aguda, ou simplesmente desejar um riso espontâneo, nem que for por causa dessa tola aqui, siga a música que cantarolo quando você passa.
É, morena, vou me embora, cantando morena tropicana só por você, e caso me queira, não importa como, quando ou o porquê, vem me desfrutar. Ê, morena!
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