Aquela chuva era real. Ela sabia. Sabia que não era mais de um dos seus devaneios, apesar de às vezes desconfiar se era real ou se ainda estava sonhando. Sonho dentro de sonho, não era tão impossível assim. Acordou gritando, no meio da noite. Levantou-se e foi até a janela, a chuva caía, marcando a janela com pingos gelados de misericórdia. Os carros passavam na rua, fazendo barulho e lembrando-a de que lá fora a vida continuava. Tudo parecia embaçado, a janela, seus olhos, seu sentimento, seu coração. Tentava ser mais leve, não no sentido literal, mas nas palavras que dizia, sentimentos que sentia, ações que cometia, mas não conseguia. A garota do sorriso doce e meigo, que chorava facilmente frente à um raio e alguns trovões, só conseguia cuspir veneno nas palavras profundas que ia tecendo. Era um veneno não letal, mas que embriagava quem o tomava, fazia o outro sentir a dor que a sua criadora sentira, fazia parecer real. Olhou para a chuva novamente, e as gotas pareceram pequenos cristais caindo do céu, afinal, não era tão ruim assim. Talvez, sem saber se era real ou não, podia sonhar por mais tempo e manter a doce e amarga ilusão que suas palavras e pensamentos demonstravam. Assim, podia fingir que aquela chuva era real, e não mais um sonho que a forçava a dormir, por ser o doce mais doce que ela já experimentara.
Imagens Que Contam Histórias 8
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Logo logo posto mais Garota Jolie, já estou escrevendo, e pretendo postar mais de Luxúria também.
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Imagens Que Contam Histórias 7
"Fixação, seus olhos no retrato, fixação, minha assombração."
Seus olhos se encotraram com os meus. Senti como se o meu chão houvesse se rompido, e tudo caía, ruía. Ela aparecera ao lado da minha cama, como se tivesse acabado de levantar, como sempre fazia. Seus cachos caíam-lhe perfeitamente pelos ombros. As costas alinhadas, o bumbum empinado, parecia que tinha acabado de se vestir para ir embora ao raiar do sol, como costumava fazer. Mas seus olhos... Não estavam mais alegres como outrora. A expressão em seu rosto lembrava-me tristeza, e ela olhou para trás pela última vez. Senti meu corpo se arrepiar ao sentir uma leve brisa vinda de lugar algum. Fechei os olhos. Quando os abri, ela tinha sumido, mas eu podia sentir o cheiro característico do seu perfume impregnado no ar.
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Love Game: 19 - Jogo do Amor
Capítulo 19 – Jogo do Amor
- Deixem-nas em paz! – uma moça morena, com os cabelos negros caindo pelos ombros, calça jeans justa, sandália de salto, blusa de seda preta, maquiagem, brincos de argola e jóias nas pulseiras e nos anéis, segurando uma arma que acabara de ser usada. A cena seria cômica, se não fosse trágica.
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Um Amor Além da Vida: 11 - Passado Amoroso De Priscila
Capítulo 11 – Passado Amoroso de Priscila
E naquele momento, enquanto eu tocava a música, me senti tão frágil... Aquela sensação de estar tão perto de Clarice, me fez lembrar quando eu havia me declarado para uma amiga minha, e ela simplesmente disse que eu confundia as coisas, que éramos apenas amigas. Eu sei que Clarice não tinha nada a ver com meu passado, mas foi impossível não me lembrar dele, e desejar apenas um conforto, um abraço, e foi o que ela me deu, no exato momento em que eu precisava.
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Luxúria: 1 - Amargas Lembranças
Capítulo 1 – Amargas Lembranças
“- Chega! Vá embora, eu já mandei!
- Mas, amor...
- Eu não sou e nunca serei seu amor. – sua voz estava fria.
- Não fale assim, sei que só está confusa, nós podemos...
- Não existe nós. Existe eu, e você, duas pessoas separadas. Eu não estou confusa. – fuzilou a outra com o olhar.
- Me desculpe. Eu só... Eu não entendo... – as lágrimas caiam copiosamente.
- E nunca entenderá. Contos de fadas não existem você tem visto muitos filmes românticos ultimamente. Isto não é o Moulin Rouge e eu não sou a Satine.
- Mas eu tenho certeza que...
- Eu sou uma puta! É isso o que eu sou! Não uma maldita cortesã que se apaixona pelo pobre escritor! Aceite o fato de uma vez! Eu não te amo, nunca amei e nunca amarei!”
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História: Luxúria
História: Luxúria
Sinopse: Um dos sete pecados capitais, e a palavra que mais definiria Margaret. Luxúria, prazer sexual. Prazer. Somente. Nua e crua. Segundas intenções. As primeiras? Nunca teve. Não havia espaço para ilusões, a vida não é um conto de fadas, e o amor não existe, era o que ela pensava... Até Carmen fazê-la mudar de ideia.
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Love Game: 18 - A Decisão
Capítulo 18 – A Decisão
- Jaqueline falando. Não sei o local exato ainda, estou perdida... – tapou o bocal e disse:
- Resolvam o que irão fazer, rápido. – e saiu pelos fundos da casa, enquanto respondia ao capitão.
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Um Amor Além da Vida: 10 - O Primeiro Olhar de Desejo
Capítulo 10 – O Primeiro Olhar de Desejo
Parei minha moto em frente à casa da Priscila, enquanto ela continuava presa em minha cintura. Eu amava dar carona para ela, pois sabia que ela morria de medo de moto, então se segurava o mais que podia a mim.
- Pronto, está entregue. – eu sorria, enquanto ela descia da minha moto, no chão. Tirei o capacete e ela também.
- Você... Não quer subir? – ela sorria, mas não olhava em meus olhos. Encarava o chão.
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Imagens Que Contam Histórias 6
O sangue manchava o tapete de vermelho escarlate. Confundia-se com os cabelos cor de fogo dela. As marcas dos cortes feitos nos braços já não mais ardiam, mas eram como uma tatuagem, mais uma marca eterna no seu corpo, misturando-se, confundindo-se, e contando história. Já não tinha lágrimas pra chorar. Ela iria se levantar, mas precisava se recuperar primeiro. Fechou os olhos e deixou-se entorpecer pela doce dor, sua velha amiga. Após um tempo, não soube quanto, acordou, olhou ao redor e só via a cor rose do tapete. Não havia sangue, fora tudo da sua mente. Mas os cortes estavam lá, os velhos. Os novos, não tivera tempo de fazer. Percebeu a gilete em sua mão, e antes que pudesse cometer algo do qual se arrependeria, jogou a gilete longe. Já chegava de machucados. Olhou para as tatuagens em seu corpo, e lembrou-se do porquê de cada uma delas. Das histórias da sua vida. Sorriu. Aquilo era mais um obstáculo que ela conseguira transpor, apenas mais um degrau da vida que ela subia. E assim, continuaria em sua busca.
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Garota Jolie 18
Capítulo 18
Lili começou a me contar a história das duas desde o começo:
- Bem, quando a Priscila foi fazer a primeira tatuagem, lá na loja, eu já fiquei interessada nela. Não fazia ideia do que ela gostava ou não, mas percebia que ela retribuía meus olhares. Um dia, quando voltou lá pra pagar, já estava quase na hora do meu almoço e eu a convidei para almoçar. Ela aceitou. Começamos a conversar e descobrimos muito em comum. Naquela época, ela saia com o Lucas, mas eram somente namorados ainda. Céus, como era maravilhoso! Saíamos o tempo todo, conversávamos, ríamos e o sexo era perfeito!
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Love Game: 17 - Reencontro
Capítulo 17 – Reencontro
Entrou no carro que estava parado em frente ao fórum, girou a chave e saiu correndo pela rua. Sabia que tinha que ser rápida, pois naquele momento o capitão estava colocando todos os policiais atrás de Sally. Não sabia o que faria, só sabia que tinha que encontrá-la primeiro. Parou o carro em frente à sua casa e desceu, rapidamente abriu a porta. Correu até o seu quarto, pegou a arma que estava dentro da gaveta e o distintivo, colocando-o pendurado no pescoço.
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