Fanfic - Do What U Want


Fanfic - Do What U Want
Ship: Swan Queen / Once Upon a Time
Classificação: +18
Gênero: Drama, Romance, Orange, Universo Alternativo,Yuri
Avisos: Álcool, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Nudez, Sexo
Disclaimer: A série e os personagens não me pertencem, e sim à ABC e aos produtores Eddy e Adam. Somente a ideia louca de fazer disso um universo alternativo me pertence.
 A montagem eu peguei na internet e apenas editei para poder colocar como capa, ela também não me pertence.

N/A: Então pessoal, escrevi essa história baseada na música "Do What U Want" da Lady Gaga, e principalmente baseada num desenho Swan Queen que apareceu pela internet (estará no início do capítulo). Não tenho certeza se vai permanecer Oneshot ou se transformarei numa fic, por isso deixarei em aberto. Por enquanto, a história é somente isso, por que não quero começar algo e abandonar logo depois. Pensarei, se caso aparecer mais ideias ou capítulos, transformarei em long fic. Espero que gostem! Leiam e divirtam-se! Atenção: oneshot altamente sexual, se não gosta ou se sente ofendido, não leia.

A chuva não acabou, e meu sol não apareceu. Talvez seja assim mesmo:

uma xícara de café, um dia nublado, e a solidão.

Hábitos


Sentada na degrau da porta, assisto ao movimento rareado de fim de noite. Com o cigarro entre os dedos, soprando a fumaça em frente aos olhos que vagam, penso sobre minha vida. A brisa da noite chuvosa me embala, fazendo-me sorrir de saudades do que nunca tive. Eu deveria estar fazendo tanta coisa da minha vida... E acabei não fazendo nada. Nos finais de semana, viro garrafas de tequila nos lábios sedentos, danço até o dia amanhecer, cercada por pessoas tão bêbadas que não conseguem ficar de pé. Era para ser uma noite divertida, cercada de amigos, na qual eu pudesse relaxar, mas somente sinto pena da minha existência quando, mais uma vez, constato falta de inteligência humana nesses lugares escuros e sombrios. Gostaria de passar alguns dias em uma praia deserta, mas não curto ficar vermelha como camarão, muito menos empanada como frango, então me mantenho longe de praias e afins. Às vezes, raramente, penso que seria bom poder sentar-me embaixo de uma árvore, ouvindo os pássaros e o barulho do rio... Mas tenho intolerância a insetos e a qualquer tipo de mato. Gostaria de passar mais tempo do que já passo lendo, mas divido meu tempo entre os livros, noitadas, trabalho e internet. Seria bom encontrar um amor que estivesse perto de mim, a um telefonema e uma quadra de distância, mas todas as  pessoas por quem meu coração bate vivem a quilômetros daqui. Sabe, seria bom ficar observando as estrelas e esquecer do mundo, mas a agitação me consome. São tantas coisas que eu deveria estar fazendo, mas não faço... E ao mesmo tempo que penso que deveria viver uma vida mais saudável, resolvo deixar para outra hora, outra pessoa, outra vida. Pego mais um cigarro, deito-me na calçada e ali fico, até que alguma moça apareça para saber se ainda respiro ou se já cheiro a gente morta. Quem sabe se assim, consigo modificar um pouco meus hábitos noturnos? Se bem que eu não deveria mudar por alguém, mas por mim mesma... Bem, que seja, a fumaça já se dissipou, o cigarro já acabou, e ninguém apareceu. 

Carícias


Meus dedos deslizando sobre suas costas nuas
Formando palavras que se revelam tão facilmente,
Escorrendo por entre meus lábios e inundando seu ser,
Traduzidas em carinhos e carícias sobre sua pele quente.

Minhas digitais marcam seus quadris, delineando-os,
Fazendo desenhos invisíveis, escrevendo cartas de amor.
Minha testa se franze em dúvidas e receios infinitos,
Mas suas mãos guiam-me com um sorriso tranquilo.

Conto - Nua

ps: conto baseado na música "Nua" da Ana Carolina.

O rosto colado no vidro frio do metrô, eu vejo as pessoas entrando e saindo, todos os dias. Expressões vazias, ninguém conhece ninguém aqui dentro, mesmo que deem bom dia todas as manhãs. Sentada no canto, protegida pelo anonimato, pergunto-me se viverei assim pra sempre. Invisível. Apenas mais um rosto na multidão, mais uma garota na escola, mais uma namorada na lista interminável de festas. Eu nem peço muito, na verdade. Não gosto de me destacar, não gosto de chamar a atenção de todos para mim, mas se somente ela me notasse... Se ela apenas me visse...
Todos os dias eu pego o metrô rumo ao trabalho enquanto anoitece. Vejo as estrelas no céu, sinto a brisa noturna de fim de tarde. Não tenho do que reclamar, ninguém mexe comigo. Deixam-me sozinha. Aliás, como poderiam, se ninguém me vê? As únicas pessoas que me cumprimentam são as idosas, pois com o tempo, aprenderam a ver os outros ao seu redor. A viagem de metrô dura uma hora mais ou menos, e para em cinco estações durante o trajeto. Eu durmo por meia hora, e o resto do tempo os pensamentos me consomem. Observo tudo ao meu redor, sempre atenta. É interessante... Tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo, e ninguém nota. Está ali, bem a sua frente, mas você não vê. Você olha, mas não vê.

Lavar a Louça


Lavar a louça. 
Lavar a louca.
Levar a louca.
Livrar a louca.
Livre a louca.
Livre, a louca.
Livre, a luta.
Livre à luta. 
Livre a lei.
Livre lei.
Livre louca.
Livre louça.
Liberdade.


Poesia - Dolorosa Sina


Olho para o céu em busca de aprovação
Será que sou assim, tão estranha aberração?
Por tanto tempo esperei, congelando aqui fora,
Será que eu realmente escutei, ou apenas ignorei?

O fogo consome sonhos antigos,
Feridas abertas, que nunca cicatrizam.
Essa alma velha já não aguenta mais viver,
Na espera de um lindo entardecer.

Risos, Risadas e Gargalhadas


Sempre gostei de pessoas que rissem da vida. Que em meio às lágrimas, soltam doses homeopáticas de risos frenéticos, que em certas noites, transformam-se em caretas de dor e mágoa. Sempre gostei de estar em companhia de quem soubesse ver o lado bom da vida, sem ter que necessariamente virar uma lata de coca-cola misturada com vodca em noites frias e barulhentas. Sempre gostei de ir em bares e clubes noturnos para dançar até cair e fazer a noite valer. Em uma dessas andanças noturnas, encontrei uma dessas pessoas. Sentada no bar, de longe, eu a via rir rodeada de amigos tão risonhos quanto ela. Conforme ria, suas costas arqueavam ora pra frente, ora para trás, e o vestido longo e colorido colava ao seu corpo. Não vou mentir, fiquei com vontade de ouvir aquela risada gostosa ao pé do ouvido. Enroscada em um pescoço masculino, discorria sobre a vida, a política, a astrologia e sobre como ela só queria se divertir naquela noite.

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