E enfeita mesmo, viu? Tenho certeza que se eu olhasse no espelho logo após ter lido alguns capítulos deste livro, meu rosto provavelmente iria demonstrar as mesmas marcas que aparecem no rosto de Rachel.
Comprei este livro, A dor me enfeita a face, da Metanoia Editora, diretamente da autora, Mayti Ulian, em um sarau lésbico produzido pela Editora Malagueta aqui em São Paulo. De início, achei uma capa muito bonita e a sinopse me chamou a atenção. Não sabia o que esperar direito da história, e após ensaiar ler por diversas vezes, depois de vários meses, acabei deixando que essa história me invadisse o peito e me inundasse com suas emoções e sentimentos.
A história gira em torno de duas personagens principais: a Marjorie, uma terapeuta holística, que trabalha em uma clínica com diversas terapias para ajudar as pessoas; e Rachel (sim, com ch, e se falar com qu ela lhe corrige na hora!) uma socialite casada com um bam-bam-bam super-rico da alta sociedade. As vidas de Marjorie e Rachel se cruzam quando esta procura alguém para ajudá-la, com quem ela pode conversar e desabafar. O relacionamento entre elas começa como uma amizade, e com o tempo aprofunda-se em algo a mais, em amor. Mas longe de ser tão fácil quanto parece, as amarras que prendem Rachel ligada ao marido, Carlos, vão além do suportável. Quando se é subjugada a uma vida de humilhações, agressões e abusos, é difícil conseguir ter forças para se libertar.
Outra coisa que também me chamou a atenção foi o fato de Marjorie ser espírita. Gostei bastante de como foi abordado o assunto, como foi se explicando o que a doutrina espírita fala sobre a homossexualidade e sobre como levamos nossa vida. Conforme fui avançando na leitura, realmente me pegou de surpresa as coisas que acontecem com a Rachel, e peguei-me completamente mexida com o horror que seu corpo viveu naquela casa dos Vinhedo-de-Albuquerque.
Minha única crítica é com relação à escrita. Achei um pouquinho intruncada, e a leitura não fluiu facilmente, o que me incomodou um pouco, mas valeu a pena ter me focado na história e continuado a ler. Realmente, a história de Marjorie e Rachel, cheia de amor, felicidade, dor, infortúnios, provações e muita garra, força de vontade, e fé, precisa ser contada e lida por todos. Super recomendo esse livro, e que vocês se encatem, se choquem, se emocionem e torçam pela felicidade das nossas queridas protagonistas. Para que vocês pensem, reflitem e se perguntem: até quando a minha dor enfeitará minha face?
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Site: Metanoia Editora - Livro A Dor Me Enfeita A Face
Sinopse: O livro narra uma história de amor inesperada entre duas mulheres e retrata a dificuldade que uma delas encontra para superar barreiras psicológicas dentro de um casamento que a condena a uma vida de amargura. Agressão doméstica, opressão pelo machismo, insegurança feminina, homossexualidade, terapias alternativas, espiritualidade e amor pincelados num só romance.
Comprei este livro, A dor me enfeita a face, da Metanoia Editora, diretamente da autora, Mayti Ulian, em um sarau lésbico produzido pela Editora Malagueta aqui em São Paulo. De início, achei uma capa muito bonita e a sinopse me chamou a atenção. Não sabia o que esperar direito da história, e após ensaiar ler por diversas vezes, depois de vários meses, acabei deixando que essa história me invadisse o peito e me inundasse com suas emoções e sentimentos.
A história gira em torno de duas personagens principais: a Marjorie, uma terapeuta holística, que trabalha em uma clínica com diversas terapias para ajudar as pessoas; e Rachel (sim, com ch, e se falar com qu ela lhe corrige na hora!) uma socialite casada com um bam-bam-bam super-rico da alta sociedade. As vidas de Marjorie e Rachel se cruzam quando esta procura alguém para ajudá-la, com quem ela pode conversar e desabafar. O relacionamento entre elas começa como uma amizade, e com o tempo aprofunda-se em algo a mais, em amor. Mas longe de ser tão fácil quanto parece, as amarras que prendem Rachel ligada ao marido, Carlos, vão além do suportável. Quando se é subjugada a uma vida de humilhações, agressões e abusos, é difícil conseguir ter forças para se libertar.
Outra coisa que também me chamou a atenção foi o fato de Marjorie ser espírita. Gostei bastante de como foi abordado o assunto, como foi se explicando o que a doutrina espírita fala sobre a homossexualidade e sobre como levamos nossa vida. Conforme fui avançando na leitura, realmente me pegou de surpresa as coisas que acontecem com a Rachel, e peguei-me completamente mexida com o horror que seu corpo viveu naquela casa dos Vinhedo-de-Albuquerque.
Minha única crítica é com relação à escrita. Achei um pouquinho intruncada, e a leitura não fluiu facilmente, o que me incomodou um pouco, mas valeu a pena ter me focado na história e continuado a ler. Realmente, a história de Marjorie e Rachel, cheia de amor, felicidade, dor, infortúnios, provações e muita garra, força de vontade, e fé, precisa ser contada e lida por todos. Super recomendo esse livro, e que vocês se encatem, se choquem, se emocionem e torçam pela felicidade das nossas queridas protagonistas. Para que vocês pensem, reflitem e se perguntem: até quando a minha dor enfeitará minha face?
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Site: Metanoia Editora - Livro A Dor Me Enfeita A Face
Sinopse: O livro narra uma história de amor inesperada entre duas mulheres e retrata a dificuldade que uma delas encontra para superar barreiras psicológicas dentro de um casamento que a condena a uma vida de amargura. Agressão doméstica, opressão pelo machismo, insegurança feminina, homossexualidade, terapias alternativas, espiritualidade e amor pincelados num só romance.
ANO: 2015
EDIÇÃO: 1ª
NÚMERO DE PÁGINAS: 269
Autora: Mayti Ulian é formada em Sistema da Informação, mas interessada pelo mercado audiovisual, mudou de área e hoje é Coordenadora de Produção em uma produtora de filmes publicitários.
Sempre apaixonada por contar histórias, escreveu seu primeiro livro, junto com uma amiga, aos 15 anos de idade “O sol nasce amanhã” e mais tarde o “Mais que tudo em minha vida”, porém nunca os publicou. Hoje, resolveu mostrar para o público suas histórias publicando o seu primeiro livro.
Espiritualista desde a infância, amante incondicional dos animais e apreciadora das terapias holísticas.
Filha da miscigenação entre italianos e armênios, nasceu em São Paulo onde vive até hoje.
Obrigada Laris pela resenha e crítica.
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Bj
Mayti Uliah